Em fevereiro, logo após a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, despontar em alta nas pesquisas, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel passou a ser apontado por colegas de partido como forte candidato a “futuro chefe da Casa Civil do governo Dilma”. A despeito da longa distância que separa a expectativa de vitória desses petistas de um êxito nas urnas em outubro, a “nomeação” servia para ilustrar o grau de amizade entre Dilma e Pimentel – e a influência dele na campanha dela. Ambos se conhecem há quatro décadas. No mês passado, Dilma voltou a subir nas pesquisas e, pela primeira vez, empatou com seu principal adversário, José Serra (PSDB), na liderança. Desta vez, no entanto, Pimentel, o único coordenador da campanha petista ao Planalto indicado diretamente por Dilma, está em posição menos confortável. Nas projeções futuras ou de poder na campanha, Pimentel foi eclipsado pelo ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, colocado na campanha a mando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um exímio arrecadador de recursos. Quem contribuiu para destruir as pretensões de Pimentel foi, ironicamente, a equipe que ele próprio montou para comandar a estratégia de comunicação de Dilma. O jornalista Luiz Lanzetta, com folha corrida de serviços prestados a Pimentel, se afastou da chefia de comunicação da campanha na semana passada, depois de ter se envolvido na investigação de denúncias sobre os negócios da empresária Verônica Serra, filha de Serra, e numa desastrada operação para espionar adversários dentro da própria campanha do PT. |
domingo, 6 de junho de 2010
Palocci: a volta do petista que na verdade nunca foi
Pesquisa mostra que presidente Lula continua em alta com a população
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 75% dos eleitores, segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. A nota média dada à gestão, em uma escala de zero a 10, é de 7,8.
A divisão do eleitorado por regiões e faixas de renda revela que o nível de satisfação é mais alto entre os mais pobres e entre os moradores da região Nordeste.
Para 82% dos nordestinos, o governo é ótimo ou bom. A aprovação é de 80% entre os brasileiros que têm renda familiar de até um salário mínimo.
No outro extremo, 65% dos moradores do Sul afirmaram que o governo é ótimo ou bom. Na população com renda superior a cinco salários mínimos, a aprovação é de 68%.
Cerca de um quarto do eleitorado atribui nota 10 ao governo. Apenas 7% dão nota inferior a 5.
O desempenho pessoal de Lula tem índice de aprovação superior ao de seu governo: 86% estão satisfeitos com a forma como o presidente governa o País.
A avaliação positiva do presidente chega a 92% na região Nordeste. No Sul, esse índice é de 75% – uma diferença de 17 pontos porcentuais.
Depois de propagandas partidárias na TV, Dilma e Serra ficam empatados
Daniel Bramatti, de O Estado de São Paulo
José Serra e Dilma Rousseff aparecem empatados na primeira pesquisa de intenção de voto feita após a exibição das propagandas partidárias do PT e do DEM, que promoveram em rede nacional de rádio e televisão as candidaturas da petista e do tucano, respectivamente.
Segundo levantamento do Ibope feito a pedido do Estado e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três.
O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.
As investidas de Serra e Dilma na TV atingiram uma parcela similar do eleitorado: cerca de um quarto do eleitorado disse ter assistido o programa de um ou de outro. Mas há elementos que indicam que a propaganda petista foi mais efetiva: Dilma tem 51% das intenções de voto no grupo que viu seu programa, e apenas 34% no segmento que não viu nenhum político na TV. No caso de Serra, praticamente não há diferenças entre os dois grupos: 41% de preferências entre os que viram o programa tucano e 37% entre os que não viram.
A pré-candidata do PT dividiu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o programa partidário de dez minutos que o PT exibiu no último dia 13 no rádio e na televisão. Além de apresentar sua ex-ministra como herdeira política, Lula procurou creditar a ela o êxito de programas que ajudam a alimentar a popularidade do governo, como o Luz Para Todos e o Bolsa-Família.
A oposição acusou o PT de fazer campanha antecipada, o que é ilegal. O programa partidário do DEM, porém, veiculado no dia 27, também colocou Serra em destaque, ao exibir o discurso do tucano no evento em que havia se lançado pré-candidato.
Consolidação. Dilma assumiu a dianteira na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistados revelam suas preferências antes de ler a lista dos candidatos. Nessa modalidade, a ex-ministra da Casa Civil aparece com 19%, seguida pelo ex-governador de São Paulo, com 15%.
O fator desinformação ainda tem peso significativo na matemática eleitoral: o presidente Lula, que nem sequer pode concorrer novamente, aparece com 12% na pesquisa espontânea. Dois terços desse segmento lulista têm renda familiar de até dois salários mínimos. Na região Nordeste, 22% do eleitorado ainda aponta o presidente como candidato preferido.
O número de lulistas na pesquisa espontânea vem diminuindo paulatinamente a cada sondagem do Ibope: desde fevereiro, caiu 11 pontos porcentuais, ao passo que as menções a Dilma subiram 10 pontos.
Nanicos. O índice de rejeição é outro item da pesquisa em que não há empate. Quando o Ibope pergunta em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum, Serra aparece com 24%, à frente da adversária, com 19%.
Além de pesquisar o cenário com os pré-candidatos do PSDB, do PT e do PV, o Ibope também apresentou aos entrevistados, pela primeira vez, uma lista com os nomes dos chamados “nanicos” – representantes de micropartidos. Mesmo com 13 pré-candidatos no segundo cenário, o quadro fica exatamente o mesmo – Serra, Dilma e Marina mantêm seus porcentuais.
PT monta estratégia de guerra para combater estrago provocado por dossiê
Atingida pelas denúncias sobre a suposta operação para produzir um dossiê contra o tucano José Serra (PSDB), a campanha presidencial da ex-ministra Dilma Rousseff montou às pressas uma operação para minimizar o estrago do noticiário sobre o assunto. A ordem dada pela cúpula petista, reforçada pessoalmente por Dilma nas conversas com seus principais auxiliares na manhã de hoje, é investir na tese de que qualquer iniciativa de espionagem de adversários e recrutamento de arapongas não teve respaldo do comando da campanha.
Ao longo da manhã, petistas investiram em negativas sobre a existência do esquema de espionagem. Nos bastidores, afinaram o discurso de que qualquer recrutamento de arapongas para levantar informações dentro ou fora da campanha teria ocorrido por determinação exclusiva do jornalista Luiz Lanzetta, responsável por parte da comunicação da campanha.
Diante do envolvimento do nome do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel nas notícias que tratam do tema, também passou a vigorar com mais ênfase a afirmação de que o real comando da campanha sempre esteve nas mãos do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
Dilma orientou aliados a não alimentar demais o noticiário sobre o caso. Também ficou acertado que iniciativas prometidas antes deste fim de semana, como a de interpelar judicialmente Serra por ter responsabilizado Dilma pela suposta produção do dossiê, serão levadas adiante.
O caso sobre o suposto esquema de espionagem montado dentro da campanha petista ganhou força com notícias veiculadas neste fim de semana por jornais e revistas semanais. A revista Veja, que já havia divulgado na semana passada reportagem sobre a suposta tentativa de setores da campanha petista de produzir um dossiê contra Serra, veiculou hoje uma entrevista com o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Souza.
Apontado pela reportagem como chefe do grupo de espionagem, ele disse ter sido orientado a levantar até “coisas pessoais” sobre adversários. Além de ter a tarefa de detectar um suposto vazamento de informações dentro da campanha, Onésimo diz ter sido escalado para monitorar Serra, o deputado Marcelo Itagiba, seus amigos e seus familiares.
A reportagem foi reforçada por notícia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que também confirma a montagem de uma equipe de espionagem, integrada pelo sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo. Caberia a ele, diz o texto, a indicação de Onésimo e de outros agentes. O assunto, segundo o jornal, chegou a ser discutido com Pimentel, que teria inclusive se queixado do preço cobrado pelo serviço.
A revista Época também se debruçou sobre o tema. Trouxe reportagem sobre a perda de espaço de Pimentel dentro do comando da campanha e a ascenção de Palocci como o responsável por comandar a estratégia para levar Dilma ao Palácio do Planalto.
Ao iG, Pimentel negou qualquer participação. “Nunca houve montagem de esquema de espionagem”, disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, dizendo ter tomado conhecimento do encontro entre Lanzetta e Onézimo pela imprensa. "Jamais fui informado de qualquer reunião para tratar de assuntos de segurança, vigilância ou qualquer tema correlato", reiterou, em nota à imprensa.
Também investindo na negativa, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, engrossou o coro: "As pessoas (do PT) tomaram conhecimento da história quando foram questionadas pela imprensa. O partido foi procurado pela imprensa., ficou sabendo assim.
Vereadora do PSB diz que foi Jarbas quem vendeu a Celpe
Com o início da pré-campanha ao Governo do Estado, o candidato da oposição insiste em maquiar os fatos sobre a polêmica venda da Celpe. No entanto, o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) esquece de mencionar fatos que tiveram importantes consequências na vida dos pernambucanos. Antes de deixar o governo em 31 de dezembro de 1998, o ex-governador Miguel Arraes (PSB) declarou publicamente que era contra qualquer privatização, inclusive, a da Celpe. Quem efetivou a venda da Companhia Energética de Pernambuco foi o senhor Jarbas Vasconcelos, em sua gestão. Além de ter vendido um dos maiores patrimônios de Pernambuco, o ex-governador Jarbas investiu a maior parte dos recursos oriundos da transação numa rodovia federal. Fato, no mínimo, estranho para quem tinha um de seus maiores aliados na Vice-Presidência da República. Ele deveria ter trabalhado para conquistar o financiamento desta e de outras obras com recursos da União. O senhor Jarbas Vasconcelos ainda fez mais pelo povo: aumentou o imposto na conta de energia dos mais pobres e da classe média. Pernambuco teve uma das energias mais caras do Brasil e a população se viu obrigada a arcar com os aumentos acima da inflação e sofrendo com medo de ter a sua luz cortada. No final de 2003, o então governador Jarbas Vasconcelos aumentou de 17% para 25% o imposto sobre a conta de luz dos consumidores mais pobres, da classe média e dos pequenos empresários. Quando o nosso governador Eduardo Campos (PSB) assumiu o Governo de Pernambuco, em janeiro de 2007, encontrou a Celpe privatizada. A preocupação do governador Eduardo Campos foi trabalhar para que os pernambucanos tivessem um preço justo nas contas de luz. Reduzir o imposto das contas de luz de quem consome menos, é uma questão de justiça com os pernambucanos. Quem gasta menos, paga menos. Esta, sim, foi uma política que priorizou os interesses de todos os pernambucanos e transformou a vida de muitas pessoas. Marília Arraes, vereadora do Recife (PSB) |
Eduardo quer Ciro com papel na campanha de Dilma
PT x PSDB deve ocorrer apenas em 7 Estados
O PSDB e PT protagonizam confrontos pela Presidência da República há 16 anos. Nos Estados, porém, a realidade é outra. As conveniências e alianças regionais pesam e fazem com que os partidos deixem de se enfrentar de forma direta. Em 2010, de acordo com levantamento feito pelo IG, deve ocorrer o menor número de disputas polarizadas desde 1998. A depender do final das negociações em Minas Gerais, a previsão é de que ocorram apenas seis confrontos diretos nos Estados. Haverá sete se o PT insistir na manutenção da candidatura de Fernando Pimentel ao governo mineiro, descumprindo a determinação da cúpula nacional petista de apoiar Helio Costa (PMDB). Nas demais 26 unidades da federação, os confrontos diretos deverão se restringir a Acre, Distrito Federal, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantis. A eleição de 1998 é a que mais se aproxima da deste ano. Naquela oportunidade, PSDB e PT se enfrentaram em apenas sete estados. O confronto direto entre petistas e tucanos foi reduzido por conta da estratégia para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O PSDB abriu mão de disputar governos estaduais para apoiar candidatos de partidos aliados como PFL (atual DEM). Em outros, FHC teve dois candidatos. Este ano, o PT adota estratégia similar para eleger Dilma Rousseff (PT). Em Minas, a cúpula do partido força a aliança com o PMDB -aliado nacional que deverá indicar Michel Temer como vice-presidente. Em outros Estados, como o Pará, Dilma deverá ter palanque duplo. Em 2002, quando vigorou a verticalização das coligações (determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos reproduzissem nos Estados as alianças nacionais), o número de confrontos diretos PT X PSDB ficou em nove. Quatro anos depois, com o fim da verticalização, houve 10 embates. |
Parada Gay reúne 3 milhões em SP
Avenida Paulista ficou pequena para a multidão neste domingo Do G1 A 14ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo teve início às 12h55 deste domingo (6), assumindo um tom político. Os organizadores levam para a Avenida Paulista a reivindicação de que a luta contra a homofobia seja assumida pelos candidatos durante as eleições deste ano. A Parada teve início após a execução do Hino Nacional numa versão eletrônica, dando o clima da festa. Os trios elétricos concentrados em frente ao Museu de Arte de São Paulo, o Masp, devem percorrer a avenida Paulista até a rua da Consolação. São esperadas cerca de 3 milhões de pessoas. Na edição 2010, a Parada Gay tem como tema “Vote contra a homofobia, defenda a cidadania”. Nos discursos antes do início do desfile dos trios elétricos, foram pedidas vaias para os políticos homofóbicos e a reivindicação dos direitos civis dos homossexuais."A gente conquistou o Dia Nacional Contra a Gomofobia. Essa não é uma conquista pequena, mas temos mais a conquistar. Vamos fazer uma festa linda, com muito beijo na boca", disse o ex Big Brother Jean Wyllys. A lei que institui o dia 17 de maio como Dia Nacional Contra a Homofobia foi assinada na última semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Queremos denunciar de onde vem o preconceito institucional e orientar a votar em candidatos tolerantes diversidade e comprometidos com os direitos humanos. Esse ano nós queremos preto no branco, não vamos tolerar mais candidatos que só prometem”, disse o presidente Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), Alexandre Santos, durante a coletiva de imprensa sobre o evento, pela manhã, na Assembleia Legislativa de São Paulo. TURISMOSegundo a São Paulo Turismo (SPTuris), a parada é o evento que mais atrai turistas para a capital paulista. Pelo menos 400 mil turistas vindos de todo o Brasil e do exterior lotaram hotéis da cidade. Pesquisa do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) indica que a festa irá gera à cidade uma receita de até R$ 200 milhões. |
Divisão regional dá o tom da eleição
IBOPE | | |
o IGA pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada no último sábado revela um País dividido em termos geográficos: o tucano José Serra lidera a corrida presidencial nas Regiões Sul e Sudeste, enquanto a petista Dilma Rousseff está à frente no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste. Segundo o levantamento do Ibope, feito a pedido do jornal O Estado de S.Paulo e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%. Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três. O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%. Os números também mostram uma divisão social: a petista colhe seus melhores resultados entre os mais pobres (11 pontos porcentuais de vantagem entre quem ganha até um salário mínimo), enquanto o tucano tem desempenho melhor na faixa mais alta de renda (9 pontos de folga entre os que recebem mais de cinco salários). Mas a influência regional se sobrepõe à das classes sociais. No Sul e no Sudeste, até os pobres votam majoritariamente em Serra. Nas demais regiões, Dilma lidera mesmo na faixa com renda maior. Desde abril, data da pesquisa anterior do Ibope, a pré-candidata petista ampliou seu eleitorado em todas as regiões, com exceção do Sul, onde o panorama ficou inalterado, com oscilações dentro da margem de erro. |
Cinema: Fundaj oferece semana com sotaque francês
Luiz Joaquim Da editoria de Programa |
Há uma razão aí. A nova curadoria, capitaneado por Christin Boudier, da Bonfilm Audiovisual Ltda., não apenas trouxe os novos e inéditos (nove) filmes franceses, mas trouxe os melhores e em maior quantidade. Contra os sete das edições anteriores, agora temos dez filmes, sendo apenas um não-inédito no Brasil - o excelente “Coco Chanel & Stravinsky”, de Jan Kounen, já foi exibido no mesmo Cinema da Fundação em dezembro na “Expectativa 2010”. O filme de Kounen pode ser visto amanhã às 20h10 e quarta às 16h10. Aliás, todos os filmes têm uma reprise (veja programação ao lado). Hoje, particularmente, a grade está especial. Quem abre é o nada delicado diretor Bruno Dumont, que nos deu um tabefe em 1999 com “A Humanidade”. Já no seu novo “Hadewijch” a trama gira em torno de uma noviça, que dá título ao filme, e é expulsa do convento, voltando apenas a ser Celine, a filha de um diplomata em Paris em conflito com a realidade e sua fé extrema em Deus. Depois, entra em cena o consagrado François Ozon com seu “O Refúgio”. No caso, o refúgio é para onde vai uma jovem burguesa e drogada quando descobre algo sobre si após a overdose do namorado. Mas a grande estrela da noite é “O Profeta”, de Jacques Audiar. O filme - sobre um jovem (meio árabe, meio corsico) que chega à prisão aos 19 anos de idade analfabeto, e aprende a ser um criminoso - levou o prêmio especial do Júri de Cannes 2008, além de nove Césars (Oscar francês) e concorreu ao original Oscar 2010 como estrangeiro. Outro destaque é “O Pequeno Nicolau”, de Laurent Tirard; e “Dia de Saia”, de Jean-Paul Lilienfeld, com Isabelle Adjani. Os outros títulos são “Faça-me Feliz”; “8 Vezes de Pé”; “Oceanos”; e “Um Outro Caminho”. O evento é realizado pela Unifrance com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas. As outras oito capitais que recebem o festival são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador. Programação Dia 4 de junho (hoje) 15h40- Hadewijch (Hadewijch), de Bruno Dumont (2009) 17h40 — O Refúgio (Le Refuge), de François Ozon (França, 2009)20h40 - 19h30 - O Profeta (Un prophète ), de Jacques Audiard (2008) Dia 5 de junho (sábado) 15h30 - O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas), de Laurent Tirard (2008) 17h15 - O Profeta (Un prophète ), de Jacques Audiard (2008) 20h10 - Coco Chanel & Igor Stravinsky , de Jan Kounen (2009) Dia 6 de junho (domingo) 16h40 - O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas), de Laurent Tirard (2008) 18h30 - Faça-me feliz (Fais-moi plaisir!), de Emmanuel Mouret (2009) 20h20 - O Refúgio (Le Refuge), de François Ozon (França, 2009) Dia 7 de junho (segunda) 16h30 - O Dia da saia ( La Journée de la jupe), de Jean-Paul Lilienfeld (2008) 18h20 - 8 Vezes de pé (8 fois debout), de Xabi Molia (2009) 20h20 - Um novo caminho (Le dernier pour la route), de Philippe Godeau (2009) Dia 8 de junho (terça) 16h - 8 Vezes de pé (8 fois debout), de Xabi Molia (2009) 18h - Um novo caminho (Le dernier pour la route), de Philippe Godeau (2009) 20h20 - Hadewijch (Hadewijch), de Bruno Dumont (2009) Dia 9 de junho (quarta) 16h10 - Coco Chanel & Igor Stravinsky , de Jan Kounen (2009) 18h30 - O Dia da saia ( La Journée de la jupe), de Jean-Paul Lilienfeld (2008) 20h30 - Oceanos (Océans ), de Jacques Perrin e Jacques Cluzaud (2009) Dia 10 de junho (quinta) 16h40 - O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas), de Laurent Tirard (2008) 18h30 - Oceanos (Océans), de Jacques Perrin e Jacques Cluzaud (2009) 20h40 - Faça-me feliz (Fais-moi plaisir!), de Emmanuel Mouret (2009) |
Cinema do Parque exibe "Chico Xavier" a partir da terça-feira
Estreia, nesta terça-feira (08), no Cinema do Parque, o longa "Chico Xavier", do diretor Daniel Filho. Também no Parque continua em exibição a animação "Como Treinar Seu Dragão". Já no Cinema Apolo, estará em cartaz o drama "Procurando Elly". Excepcionalmente, a programação do Cinema do Parque desta semana vai da terça (08) até a sexta-feira (11). A cinebiografia do médium e líder espírita mineiro, adaptada do livro "As Vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior, conta com Ângelo Antônio e Nelson Xavier no elenco, sendo o segundo o personagem principal. A história parte da famosa entrevista dada por Chico no programa de TV Pinga-Fogo, da TV Tupi, em 1971. As sessões acontecem de terça (08) a sexta-feira (11), às 17h e às 19h30. A animação "Como Treinar Seu Dragão" conta com exibições de terça (08) a sexta-feira (11), às 15h. Os ingressos no Cinema do Parque custam R$ 1 (preço único). No Cinema Apolo, estará em exibição a produção iraniana "Procurando Elly". No filme, amigos se reúnem para passar três dias às margens do Mar Cáspio, no Irã. No segundo dia um incidente acontece e uma estranha mulher que fora convidada acaba desaparecendo. As sessões acontecem de segunda (07) a quarta-feira (09), às 17h e às 19h15. Os ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia entrada). Serviço Cinema do Parque Rua do Hospício, 81, Boa Vista - Recife (PE) Fones: 3355.1553 / 1556 Cinema Apolo Rua do Apolo, nº 121 – Recife (PE) Fones: 3355.2028 | 2030 |
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Lula defende política de aproximação a países vizinhos
Há duas semanas, o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, fez severas críticas ao formato atual do Mercosul e ao modelo de encontro de presidentes latino-americanos, numa crítica direta à política do governo Lula. Serra avaliou que o Mercosul é uma barreira para o Brasil fazer novos acordos e que a zona aduaneira é uma farsa.
No seu discurso, Lula não citou Serra, mas foi direto nas críticas à política externa e econômica do governo Fernando Henrique Cardoso. Lula disse que o "Brasil" disputava com o então presidente argentino Carlos Menem (1989-1999) quem era mais amigo de países ricos, não priorizando a relação com países emergentes.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Caixa automático troca dinheiro por ouro
BBC Brasil | 14/05/2010 06:02
Um hotel em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, lançou um caixa automático que permite ao usuário comprar barras de ouro. A máquina monitora a cotação do metal e oferece barras de até 10 gramas.
A ideia é de um empresário alemão. "A função da máquina é simples. Você coloca dinheiro ou um cartão e retira o ouro," explica Thomas Geissler.
O valor do ouro atingiu um novo recorde na última quarta-feira, mais de US$ 1.245 por onça-troy (pouco mais de 31 gramas).
Assista ao vídeo:
Fonte: Ultimo Segundo
Lula afirma ter 99% de chance de sucesso na mediação com o Irã
O presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, ao lado de seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (14) no Kremlin. (Foto: AP)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Economia pode crescer até 6% este ano, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fala com os jornalistas sobre o pacote de medidas de estímulo às exportações a ser anunciado pelo governoO ministro da Fazenda, Guido Mantega, em foto de
arquivo (Foto: Antônio Cruz/ABr)
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira (12) que o crescimento da economia brasileira pode chegar a até 6% neste ano. Até o momento, o ministro vinha falando em uma taxa de expansão de 5% a 5,5%.
"Neste ano, a previsão é acima de 5,5% [de crescimento]. Tenho sido mais modesto e fico no 5,5% a 6% [de expansão]. Tem gente falando em 6,5% a 7%. A economia estará dando demonstração de vigor e dinamismo após a crise", disse ele, em seminário da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A última previsão feita pelo mercado financeiro, que foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (10), é de que a expansão da economia brasileira será de 6,26% em 2010. Se confirmado, será o maior crescimento do PIB desde 1986.
"Até pouco tempo atrás, achavam que a economia só podia crescer pouco. Mas a economia tem condições de crescer mais de 3,5%, 4%, ou 4,5%. Houve mudança grande na política economia, e o Estado passou a impulsionar esse crescimento. Uma diferença fundamental é a nova ação do Estado, que fo revigorado e passou a estimular o crescimento maior", disse Mantega.
Em sua visão, esse é um "novo estilo de crescimento", que gera mais emprego. "A crise era a chance de desmorarlizar nosso governo, mas caíram do cavalo. A economia já voltou ao seu patamar pré-crise. A economia já está aquecida,e estamos retirando os estímulos que tinham sido dados", concluiu Mantega.
Sem bolhas
Mantega disse ainda que o país está crescendo de "forma equilibrada", sem gerar inflação e "sem bolhas". "Não haverá bolhas. Quando houve excesso de entrada de capitais, colocamos uma taxa... IOF. Foi muito bem visto por todos e entendido na comunidade internacional e G20. Foi para reduzir o ímpeto de entrada de capital estrangeiro. Com essa taxação, isso foi conseguido.Não havera bolhas na economia brasileira", disse ele.
O ministro acrescentou que o Brasil está com a inflação "sob controle". "Como a atividade está aquecida, é normal que seja superior a do ano passado. Tivemos problemas de chuvas no início deste ano, que prejudicaram as lavouras e isso elevou os preços dos alimentos. A previsão do mercado, de 5,5% [para o IPCA], está abaixo das metas estabelecidas [do teto de 6,5% estabelecido para 2010]. Ainda é menor do que a inflação do passado", afirmou.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Se Keynes não resolve, o que resolverá?
E como aconteceu nos Estados Unidos, que a saída do governo para a crise, foi o pacote que chegou aos trilhões de dólares, aprovado por Bush em uma de suas últimas ações dentro do governo, onde os maiores privilegiados foram os grandes executivos de Wall Street, e hoje já um pouco recuperado do golpe, com avanços, e pacotes apresentados pelo estado para recuperar a auto-estima do povo americano, como a reforma da saúde, que beneficia 70% da população americana que não tem condições de ter planos privados, si apresentam como uma alternativa do estado para alavancar a economia, e socorrer os postos de empregos no mercado de trabalho.
A Grécia sofre o mesmo golpe, como já dito um rombo fiscal deixado pelas Olimpíadas de Atenas, e maquiados pelos bancos, causaram uma crise no estado sem fim precedente, onde toda a Europa teve que olhar para a Grécia, que resplandecia o que si passava no continente desde a criação da U.E.
Onde a intervenção do estado poderia representar a saída da crise com a alternativa Keynesiana, como aconteceu nos EUA, e durante as duas grandes crises, a da bolsa de New York, e a da bolha do mercado Imobiliário. Foi a intervenção do estado que representou uma alternativa para a saída da crise, já com a crise Grega o governo foi um dos grandes culpados por está crise, e já começou a congelar os salários dos funcionários públicos, com uma forte alta da inflação, e um alto índice de desemprego, que vem deixando os economistas do mundo inteiro de cabelo em pé, e nem o pacote de trilhões de dólares aprovados parece ser a solução, ao que seria a grande crise do capitalismo, e da política neo-liberal.
Ao menos si espera que toda está crise, sirva de lição para a redução dos salários dos altos executivos bancários , e que haja uma maior divisão econômica para a população mais pobre do mundo, com políticas públicas que incentive um maior equilíbrio comercial entre os países em desenvolvimento no mundo.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
FALL OF THE REPUBLIC (QUEDA DA REPUBLICA)
VEJA O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO NOS BASTIDORES DA POLITICA MUNDIAL, COMO OS E.U.A SE PREPARAM PARA FUNDAR A NOVA ORDEM MUNDIAL!
ESSE DOCUMENTÁRIO É UMA SERIE EM 15 PARTES, ESTAMOS DISPONIBILIZANDO AQUI A INTRODUÇÃO PARA VC TER A IDEIA DO QUÊ SE TRATA, SE QUISER ASSISTIR TODOS OS EPISÓDIOS CLIQUE NO LINK E VEJA OS VÍDEOS NA COLUNA DIREITA NO YOUTUBE.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Excesso de TV Para Crianças de 2 anos e Meio é Perigoso
MONTREAL, Canadá, 3 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Crianças expostas a muita televisão aos 2 anos e meio de idade parecem ter mais problemas na escola e condutas prejudiciais à saúde no quarto grau, de acordo com um relatório da edição de maio da revista Arquivos de Pediatria & Medicina Adolescente, uma das revistas da JAMA/Archives.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Pediatras alertam educadores: atitude “pró-homossexualismo” pode prejudicar crianças
terça-feira, 4 de maio de 2010
Jobim: Lula deve ter relatório sobre caças após viagem
Mantega: Brasil está pronto para crescer acima de 5%
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Durante seminário em comemoração aos 10 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal, Mantega disse que a situação fiscal do país "ainda não é ideal", na medida em que o setor público ainda registra déficits nominais. Mas reiterou que o quadro brasileiro está entre os melhores do mundo após a crise financeira global.
"O grande desafio (do país) é ter um superávit nominal", afirmou Mantega, acrescentando que isso deve ser alcançado "em breve". Para 2010, ele reforçou que o objetivo é cumprir um superávit primário de 3,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
"O crescimento econômico é a melhor maneira de melhorar as contas públicas porque você aumenta a arrecadação (de impostos e tributos) sem prejudicar a economia", disse Mantega.
De acordo com o ministro, na contramão dos países desenvolvidos, o Brasil continuará reduzindo sua dívida pública neste período de recuperação econômica. Ele avaliou, contudo, que juros muito altos têm impacto sobre o déficit fiscal.
PACOTE PARA EXPORTAÇÕES
Mantega disse que a taxa de câmbio brasileira está estabilizada e previu volatilidade menor.
"Você tem uma volatilidade menor do câmbio brasileiro desde que nós tomamos a medida (de imposição de alíquota de 2 por cento) do IOF. Acredito que nós vamos manter uma volatilidade menor do câmbio", disse a jornalistas
Durante o seminário, ele estimou que as transações correntes do país terão déficit de 2,2 a 2,3 por cento do PIB este ano, por conta da deterioração da balança comercial com o fraco crescimento mundial.
O ministro afirmou que o governo anunciará na quarta-feira medidas para estimular as exportações brasileiras, algumas das quais terão impacto imediato. Mas previu que uma mudança mais substancial nas exportações dependerá da retomada da demanda global.
"A partir de 2011 e 2012, com a recuperação da economia mundial, nós vamos aumentar de novo as exportações brasileiras e ter um equilíbrio comercial maior", afirmou.
Novo Fies terá parcelas fixas até o final do financiamento, diz Haddad
Inscrições podem ser feitas a partir desta segunda-feira (3).
Governo quer que mais estudantes tenham acesso ao programa.
O Ministério da Educação abriu nesta segunda as inscrições para a nova versão do programa federal, que financia a graduação de estudantes no ensino superior que não têm condições de pagar os custos da formação e estão regularmente matriculados em instituições particulares, cadastradas no programa e com avaliação positiva no MEC. Estudantes que têm bolsa parcial do Programa Universidade para Todos (ProUni) também podem solicitar o financiamento.
Sobre a nova regra que garante ao estudante a possibilidade de solicitar o financiamento em qualquer período do ano, o ministro disse que a mudança visa facilitar o acesso ao programa, para que os alunos possam ter o financiamento antes da matrícula. Segundo Haddad, a medida vai "ajudar um estudante que sofre com alguma fatalidade e não pode ficar ao sabor do calendário para resolver seu problema”.
A regra do Enem vale só para novos ingressantes no programa. Quem já está na universidade, vai poder ter acesso ao Fies, se precisar do financiamento.
Segundo o ministro, a obrigatoriedade do Enem só vale para quem ainda não ingressou no ensino superior. Ele explicou que existe uma demanda importante das instituições particulares que fazem esforço durante primeiro ano dos cursos para nivelar o conhecimento dos estudantes.
Desde o início do ano, o governo federal já anunciou várias alterações no Fies. Em março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu a taxa de juros do fundo de financiamento para novos contratos de 3,5% para 3,4% ao ano. Em janeiro, o governo já havia reduzido os juros dos contratos, que chegavam a 6,5%. A área econômica também tinha dilatado prazos de financiamento, de duas para três vezes a duração do curso.
Sobre os juros o ministro afirmou que apenas contratos anteriores podem ser revisados. “Antigamente a regra era a seguinte: você pagava os juros que contratou. O governo mudou essa regra, que me parece injusta, e se a taxa de juros baixa, ela baixa para todo mundo”, disse.
Desde 1999, quando foi inaugurado o programa, 562 mil estudantes contrataram o financiamento. Atualmente, são 486 mil contratos. O ministro disse ainda que em 2010 há recursos disponíveis para fazer até 200 mil novos empréstimos, com previsão orçamentária de R$ 1,6 bilhão. Segundo Haddad, se houver necessidade pode haver novo aporte de recursos.
Fiador
Por enquanto, o novo Fies continua exigindo a obrigatoriedade de fiador, convencional ou solidário. O ministro afirmou que a intenção é acabar com essa exigência, por meio da criação de um fundo para garantir os pagamentos de quem não puder apresentar fiador. No entanto, ainda não há prazo para que esse mecanismo comece a funcionar.
Haddad explicou que, atualmente, há formas de os alunos que por ventura não tiveram fiador acessarem o programa. Uma delas é ter a fiança da própria instituição de ensino. Além disso, um grupo de estudantes pode se juntar para pedir a fiança solidária.
“Esperamos oferecer uma nova alternativa para quem não se adequa ao perfil dos programas que estão hoje em andamento. Temos um caminho longo a percorrer. O Brasil precisar chegar a 10 milhões de matrículas no ensino superior para saldar minimamente a dívida que tem com a educação”, disse Haddad.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Voce Me Faz Tão Bem Acustico (Musica de Qualidade)
"O que é Ideologia?" (Marilena Chauí)
O livro é da editora Brasiliense, divide-se em cinco capítulos. O primeiro faz referência ao por que do livro estudar o tema Ideologia. Os outros acabam comentando um por um a respeito de dado momento da história e da visão dos seus filósofos em relação ao chamado ideologia. As suas páginas se iniciam com os gregos e terminam no século XX, analisando as transformações que trouxeram conseqüências para o mundo moderno. O livro, entretanto, não rodeia apenas esses extremos, mas faz referencia à época de Augusto Comte, Karl Marx e Émile Durkheim.
A ideologia começa a se mostrar presente com Aristóteles e sua teoria das quatro causas. Para ele, todo e qualquer aspecto da realidade tinha um motivo. As causas, entretanto, segundo a teoria da causalidade, não tinham o mesmo valor, mas eram hierarquizadas. A causa motriz (ou eficiente) que fazia referencia ao fabricar humano, responsável por transformar uma matéria prima em manufatura, era a menos valiosa. Ao contrário desta, a causa final, ou seja, o motivo ou finalidade de alguma coisa era a mais importante. Devido essa teoria, a mente do homem começou a analisar a sua realidade através dela e, assim, iniciou-se a formulação de uma ideologia que acreditava que os escravos da época seriam a causa motriz e os seus senhores, a final.
Depois de Aristóteles, Augusto Comte se encarregou de ampliar a visão de o que era ideologia. Para Comte, a humanidade tende a passar por três fases: a fase fetichista ou teológica em que o homem explica a realidade por meio do mover divino; a fase metafísica em que o homem explica a realidade através de princípios gerais e abstratos; e a fase positiva ou cientifica em que o homem contempla a realidade, a analisa, formula leis gerais e cria uma ciência social que servirá de base para o comportamento individual e coletivo. Cada uma dessas explicações para os fenômenos naturais e humanos compõe uma teoria, ou melhor, uma ideologia.
Logo após Comte, o livro começa a explicar Karl Marx e a sua visão em relação à existência da ideologia nas diferentes sociedades. Marx acredita que a ideologia se utiliza de inúmeros meios para alienar o povo, como por exemplo, através do Estado. Para o povo, este seria a representação do interesse geral, mas, na verdade, ele é a expressão das vontades e interesses da classe dominante da sociedade. Outro exemplo de ideologia seria apresentar a sociedade civil como um indivíduo coletivo, pois através disso ocultaria a realidade da sociedade que é comprimida pela luta de classes.
A ideologia durante toda a historia serviu de instrumento de dominação, mascarando a realidade social e ocultando a verdade dos dominados. A ideologia serve para legitimar a dominação econômica, social e política. O seu papel é criar na mente das pessoas uma idéia de que todo fenômeno que acontece no mundo é algo natural e que não existe uma razão lógica para isso.
O livro chega ser um pouco enfadonho por repetir várias vezes um mesmo tema, mas se mostra cheio de conteúdo ao explicar uma por uma as fases da historia e suas ideologias. “O que é ideologia” ensina o real significado da ideologia ao leitor e apresenta o assunto de maneira organizada e entendível. A distribuição que a autora faz de capítulos torna a leitura uma leitura fácil e objetiva. Marilena Chauí buscou apresentar no livro as diversas formas com que os dominantes se utilizam para exercer seu poder de dominação.
Marilena Chauí é professora de História da Filosofia e de Filosofia Política da Universidade de São Paulo, autora de mais de dez livros. Fez parte da política, sendo secretária Municipal de Cultura de São Paulo no governo de Luiza Erundina (1989-1992). Tem bastante influência sobre o ramo da Filosofia, sendo presidente da Associação de Estudos Filosóficos do Século XVII. Seus livros revelam temas principalmente filosóficos, como ideologia, ética, senso comum, mitos e outros fatores influentes na vida do homem.
(André Hiroshi Katayama, acadêmico do Curso de Comunicação Social da ESPM)
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sábado, 1 de maio de 2010
"Homem de Ferro 2"
Confira a seguir as sinopses e as cidades em que estreiam cada filme.
Circuito nacional:
- Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, EUA, 2010). Direção: Jon Favreau. Com Robert Downey Jr, Mickey Rourke, Scarlett Johansson. Depois de revelar ao mundo que é o Homem de Ferro, Tony Stark enfrenta um novo problema. Enquanto a existência do super-herói gera uma sensação de paz mundial, a mesma tecnologia que o mantém vivo começa a envenená-lo e um antigo inimigo da família Stark sai das sombras... e alia-se à principal concorrente da Stark Internacional, as indústrias Hammer. 12 anos.
- Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works, EUA, 2009). Direção: Woody Allen. Com Evan Rachel Wood, Larry David, Patrícia Clarkson. Garota do interior do Mississipi, cansa da tradição formal de onde vive e foge de casa rumo à Nova York, onde conhece um velhote ranheta e excêntrico, com QI de gênio que vive julgando tudo e todos, até conhecê-la melhor. 14 anos.
- A Casa Verde (Brasil, 2009). Direção: Paulo Nascimento. Com Nicola Siri, Fernanda Moro, Zé Victor Castiel. Autor de história em quadrinhos cria uma história sobre cientista que inventa uma máquina de reciclar lixo, mas que é perseguido por vilão poluidor que tem prejuízos por causa da invenção. Livre.
Estreia somente no Rio de Janeiro:
- O Que Resta do Tempo (The Time That Remains, Palestina/França, 2009). Direção: Elia Suleiman. Com Elia Suleiman, Saleh Bakri, Samar Qudha Tanus. Elia Suleiman insere memórias autobiográficas em uma realidade de ficção: o que seria dos árabes se os israelenses tivessem vencido a primeira guerra entre eles depois da criação do Estado de Israel?14 anos.
Estreia somente em Belo Horizonte:
- Utopia e Barbárie (Brasil, 2009). Direção: Silvio Tendler. Documentário que mostra um ensaio sobre utopias da geração sonhadora de 1968 e a criação de novas utopias no mundo globalizado. Livre.
Estreia somente em Brasília:
- Tulpan (Alemanha/ Suíça/ Cazaquistão/ Rússia/ Polônia, 2008). Direção: Sergey Dvortsevoy e John Scheinfeld. Com Skhat Kuchinchirekov, Samal Yeslyamova, Ondasyn Besikbasov. Depois de servir na Marinha russa, o jovem Askhat volta às estepes do Cazaquistão para morar com seu cunhado enquanto tenta conquistar sua futura noiva. O problema é que a pretendente não quer saber de Askhat. 10 anos.
- Aproximação (Disengagement, Israel/França/Itália/Alemanha, 2007). Direção: Amos Gitai. Com Juliette Binoche, Jeanne Moreau, Dana Ivgy. Após a morte de seu pai, Ana sai em busca de sua filha, que ela abandonara quando era adolescente. Essa jornada a leva à Gaza, durante a desocupação de Israel. 14 anos.
Venezuela e Bolívia assinam acordos energéticos e econômicos
Barinas (Venezuela), 30 abr (EFE).- Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, reforçaram hoje a aliança entre seus países com a assinatura de 15 acordos bilaterais, especialmente em matéria energética.
Ao término do segundo dia de visita de Morales ao estado venezuelano de Barinas, terra natal de Chávez, os dois líderes presidiram um ato no qual assinaram convênios para a criação de empresas binacionais e programas de cooperação em áreas econômicas, sociais, científicas e tecnológicas.
Morales e Chávez assinaram o acordo marco para a "criação da Comissão de Integração Econômica Conjunta", que será liderada por ambos e que servirá para "elaborar o mapa de cooperação e desenvolvimento conjunto, estimulando relações que substituam a concepção de desenvolvimento neoliberal".
O ato, no qual os demais acordos foram assinados por ministros dos dois países, foi realizado na sede em Barinas, a cerca de 520 quilômetros ao oeste de Caracas, da petrolífera estatal PDVSA.
Entre as companhias binacionais cuja constituição foi estipulada pelos dois Governos, está uma entidade mista destinada a desenvolver projetos na área da industrialização do gás e dos hidrocarbonetos e outra para impulsionar o uso do gás como combustível para veículos e como energia doméstica.
Entre os outros convênios e atas de compromisso figuram uma "aliança estratégica, científica, tecnológica, operária e financeira para o processamento do gás e a petroquímica" e a criação de uma empresa que "explore, transporte e armazene petróleo e gás".
Os projetos também contemplam o "refino, armazenamento, distribuição, transporte e comercialização de hidrocarbonetos para abastecer o mercado boliviano e a exportação de excedentes aos países do Alba", a Aliança Bolivariana para as Américas da qual Venezuela e Bolívia fazem parteComeça a valer restrição a propaganda por SMS
Operadoras só poderão enviar mensagens a clientes que autorizarem.
Anatel determinou mudança após recomendação do Ministério Público.
Começa a valer, neste sábado (1º), a restrição ao envio de mensagens publicitárias por SMS. Segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), operadoras de celular só poderão enviar mensagens aos clientes que autorizarem. A medida, segundo a Anatel, vale para os novos contratos, mas clientes antigos que não quiserem mais receber as mensagens podem procurar a operadora para se descadastrar do serviço.
A Anatel determinou a mudança após uma recomendação do Ministério Público Federal, que recebeu várias reclamações relacionadas ao assunto.
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que também recebe diversas reclamações contra empresas de telefonia, destaca que o consumidor deve ficar atento sobre eventuais descumprimentos à regra.
As maiores operadoras do país, TIM, OI, Vivo e Claro, informaram, em nota, que já seguem a determinação. Elas dizem que só mandam as mensagens para quem autoriza, e prometem seguir as recomendações.
No mesmo documento em que define as regras sobre mensagens, a Anatel determinou que os contratos sejam redigidos em tamanho que o cliente possa ler.
Lula diz que não deixará que eleições 'afrouxem' controle da economia"
30/04/2010 23h28 - Atualizado em 01/05/2010 01h46
Na posse do presidente da Anfavea, ele lembrou embates com montadoras.
Sobre a crise na Europa, disse que o Brasil tem 'expertise' para exportar.
Lula discursa em evento da Anfavea, em
São Paulo (Foto: José Patrício)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta sexta-feira (30), que não deixará que as eleições presidenciais influenciem o rumo dos juros e do controle da economia. Ele participou, em São Paulo, da cerimônia de posse do novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, que passa a ocupar o cargo deixado por Jackson Schneider.
"Nós atingimos um grau de maturidade em que a gente não pode, por conta de uma eleição, afrouxar o controle da economia e deixar a coisa desandar, senão não controla mais", disse o presidente sobre a elevação da taxa de juros anunciada na quarta-feira (28) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). "Não há eleição que me faça jogar fora o que nós acumulamos nesse período."
O presidente ressaltou que manter a inflação controlada é prioridade da política monetária do governo. "Quem tiver que ganhar as eleições vai ganhar e vai receber um país arrumado", disse o presidente, que apoia Dilma Roussef (PT).
Sobre a crise financeira que atinge países da Europa como Grécia, Espanha e Portugal, Lula disse também que o Brasil deveria exportar para os países ricos o conhecimento que acumulou no sistema financeiro, de modo a dar mais agilidade a decisões internacionais.
"O Brasil tem expertise financeiro e queremos exportar para que países importantes do mundo não fiquem brigando entre si e fazendo com que a crise da Grécia seja pior do que iria ser."
'Independência da mulher'
Ao falar sobre a vontade do governo de ampliar e subsidiar o financiamento de caminhões novos para caminhoneiros autônomos, Lula lembrou das discussões que teve com os setores na época em que resolveu estimular a produção de eletrodomésticos da linha branca, como geladeiras e máquinas de lavar.
Segundo ele, a medida é reconhecida como benéfica pelas grandes redes varejistas. "A máquina de lavar roupas é a independência da mulher. Não há nada que dê mais independência", disse ele a uma plateia formada em sua maioria por homens.
'Antagonismo' com montadoras
Lula também relembrou sua relação de "antagonismo" com as montadoras na época em que era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, há três décadas. "Naquela época eu não seria nem convidado para a posse", brincou o presidente, que contou ter comprado, em 1979, um Fiat 147. "Paguei em 14 prestações e foi o carro mais chique que eu tive em muito tempo. Foi a ascensão da classe operária."
O presidente também afirmou que, quando o mandato do novo presidente da Anfavea chegar ao fim, ele (Lula) estará "esquecido". "No Brasil, ex-político, nem vento bate nas costas. Daqui a três anos, estarei mais esquecido ainda, mais velho, sem mandato, é o fim", disse, arrancando risos da plateia.
Também participaram do evento autoridades como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador do estado, Alberto Goldman, e os ministros das Cidades, Márcio Fortes, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.