quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PT insiste em ficar com relatoria da CPI do Campo

Na tentativa de blindar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a bancada petista na Câmara insiste em ficar com a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada na semana passada para investigar eventuais ações irregulares da organização. Pelo acordo que começa a ser costurado entre os partidos da base governista, a presidência da comissão ficará nas mãos do PMDB do Senado. Os 36 deputados e senadores titulares que vão integrar a CPI deverão começar a ser indicados a partir de hoje.

“Não quero que transformem a CPI em palanque eleitoral”, alertou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). “Essa CPI não vai ter como fulcro a divisão entre governo e oposição, mas ver quem tem tendência para defender o MST e quem é contra o movimento”, observou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO).

Os petistas reivindicam a relatoria da comissão porque temem que mesmo os partidos da base aliada indiquem parlamentares da bancada ruralista, tradicionalmente contrária ao MST. “Queremos instalar logo a CPI. Ela só será postergada se houver desentendimento sobre o seu comando”, disse o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).

Lula faz nova visita ao Recife na terça-feira

Menos de um mês se passou desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no Sertão de Pernambuco, na sua sexta passagem pelo Estado somente este ano. E ele já planeja nova visita, prevista para o próximo dia 3 de novembro. Dessa vez, porém, Lula deve ser rápido. Nessa quarta-feira à noite, interlocutores do governo do Estado informaram que o presidente aproveitará uma escala que o avião presidencial fará no Recife, rumo a Londres, na Inglaterra, para cumprir uma atividade na área de Saúde, ao lado do ministro José Gomes Temporão.

Antes do anúncio da visita no próximo dia 3, já estava prevista uma outra passagem de Lula por Pernambuco. No dia 14 de novembro ele virá ao Recife para assistir à avant-première do filme Lula, o filho do Brasil, que será exibido no Teatro Guararapes, em sessão para convidados. Há a expectativa de uma nona visita ainda este ano, caso Lula atenda ao convite do governador Eduardo Campos (PSB) para participar da inauguração da fábrica de laticínios da Perdigão, em Bom Conselho.

Nos dias 15 e 16 deste mês, Lula liderou a “Caravana da Transposição” no Sertão pernambucano. Tendo ao lado dois presidenciáveis – a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) –, além de vários governadores, o presidente visitou canteiros de obras da Transposição do Rio São Francisco nos municípios de Custódia, Sertânia, Floresta, Cabrobó e Salgueiro. A obra é orçada em R$ 6 bilhões, a maioria vinda dos cofres do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), gerenciado por Dilma.

A oposição classificou essa sexta passagem de Lula por Pernambuco como a mais “eleitoreira” de todas, pelo fato de ele estar acompanhado de dois presidenciáveis governistas. Dirigentes do PSDB e DEM entraram com representação na Justiça Eleitoral para que os gastos com a viagem – que teve estrutura cinematográfica – fossem revelados.

PAC 2011 - Ontem, ao inaugurar o Ginásio Esportivo e Cultural Jamelão, na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro, o presidente deixou clara a confiança de que vai eleger seu sucessor em 2010. Ao discursar, anunciou que o governo vai lançar a segunda parte do PAC em 2011, quando ele não estará mais na Presidência. “Em 2011, nós vamos apresentar um novo PAC até 2015. E aí cada governador e cada prefeito será convidado a Brasília para sentar com a ministra Dilma e preparar a prioridade”, afirmou.

Lula anunciou a segunda etapa do PAC em resposta a moradores de comunidades carentes do Rio, que exibiram faixas e cartazes pedindo obras em suas áreas. “Os companheiros podem ficar tranquilos, que certamente estarão na próxima proposta do PAC”, prometeu. Em seguida, em entrevista, ele esclareceu que a reunião de Dilma com governadores e prefeitos, a que se referiu, será em janeiro ou fevereiro de 2010, a tempo de as obras serem incluídas no Orçamento de 2011. “Para que quem comece a governar tenha as obras prioritárias bastante definidas e a máquina não parar”, concluiu.

Polícia Civil de Pernambuco decreta greve após passeata. Operação tartaruga começa na próxima terça-feira

Depois de protestar pelas ruas do centro do Recife, os policiais civis de Pernambuco realizaram Assembleia Geral da categoria em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde decidiram pela greve por tempo indeterminado.

Cumprindo o que determina a lei, a categoria vai usar o prazo de 72 horas úteis para dar conhecimento da paralisação ao Governo do Estado.

Amanhã (quinta-feira 29/10), às 8h, os representantes das entidades de classes se reúnem na sede do Sinpol/PE, em Santo Amaro, para elaborar o documento que informará ao Estado os serviços essenciais que devem ser mantidos à sociedade.

"Durante a greve vamos continuar assinando nosso ponto e em nossos postos de trabalho, mas não realizaremos nossas atividades", adiantou Cláudio Marinho, presidente do Sinpol.

Por causa do feriado da segunda-feira (02/11) a greve se inicia às 00h da terça-feira.

Amanhã, após a definição da estratégia de greve por parte das entidades, serão produzidos cartazes e postadas notícas nos sites das associações e do sindicato, informando os locais que estarão funcionando durante o movimento e repassando as orinetações necessárias a categoria, bem como através de visitas às delegacias.

Presidente Lula diz que aqui no Brasil num vai ter para gringo não,mais para isso temos que investir muito em infra-estrutura!

RIO DE JANEIRO - Em sua primeira visita à cidade desde que liderou a vitória do Rio de Janeiro na disputa pela Olimpíada de 2016, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que o país vai se preparar para não deixar os estrangeiros saírem vencedores da competição.

"Não vamos fazer Olimpíada para que gringo venha aqui ganhar nossas medalhas. Vamos nos preparar como nunca para ganhar essas medalhas", disse o presidente durante a inauguração da reforma realizada num ginásio poliesportivo na Vila Olímpica da Mangueira.

Lula afirmou que os atletas do país precisam se preparar adequadamente para melhorar a posição do Brasil no quadro de medalhas quando a Olimpíada for realizada pela primeira vez no país.

Apesar de ter uma das maiores e mais diversificadas populações do mundo, o Brasil nunca conquistou mais do que cinco medalhas de ouro numa mesma Olimpíada, e tem como recorde as 15 medalhas conquistas nos Jogos de Pequim.

Até mesmo no futebol, o único título que falta ao vitorioso cartel nacional é o ouro olímpico.

O presidente pediu que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) convoque todas as confederações e federações dos esportes olímpicos do país a apresentar um projeto para 2016.

"Estamos exigindo que cada um apresente um plano estratégico e um plano de metas para as Olimpíadas, não vamos conseguir patrocínios se apresentarmos apenas ideias. Temos que colocar no papel o que a gente quer fazer para 2016", afirmou.

O presidente destacou mais uma vez a importância da vitória do Brasil sobre nações desenvolvidas na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI) do início do mês em Copenhague, na Dinamarca. O Rio superou Madri, Tóquio e Chicago para se tornar a primeira cidade sul-americana a realizar uma Olimpíada.

"Fui para Copenhague com raiva. Vi muita gente dizendo que o Rio não iria ganhar... nós queremos provar que um país só vai para frente quando o brasileiro acreditar no brasileiro e tiver a auto-estima elevada", disse Lula, lembrando que a vitória do Brasil foi uma das maiores emoções da sua vida.

"Foram os 45 minutos mais emocionantes da minha vida, pensei que já tinha ultrapassado todas as emoções", afirmou o presidente sobre a apresentação da candidatura brasileira, que teve Lula como principal orador.

Ele também lembrou a importância dos trabalhos de preparação para a realização dos Jogos, que representarão uma oportunidade para mostrar a imagem do país no exterior.

"As Olimpíadas são a consagração desse país. Se fizermos bem feito, seremos ganhadores, senão ficaremos marcados como fracasso", disse.

"Vamos fazer Olimpíadas para dar inveja àqueles que já fizeram", acrescentou.

Globo crítica a entrada da venezuela no mercorsul.

para o reporter da globo alexandre garcia a entrada da venezuela no mercorsul, é um risco para todos os paises de campo, pois a venezuela estária começando um regime como o de hitler de perseguição dos judeus, e chegou ao ponto de comentar ao vivo que é uma fatalidade a venezuela está no norte da américa do sul, em nosso continente que seria muito melhor que ela não existisse.
nos perguntamos, o porque de tudo isso, já que o Brasil é quem mais vai ganhar com isso em termos financeiros já que exportamos para lá cerca de 5 bilhões por ano, e iriamos com a entrada da venezuela o Brasil ganhar um parceiro que estária exportando com muito mais rápidez e ainda com algumas reduções de impostos, e o principal de tudo isto seria o fortalecimento da América Latina, sabendo que a Venezuela é um parceiro importante e que ao contrário do que dizem os críticos tem avançado muito nos meios sociais, tentado si concentrar em algumas reformas como a agrária,e etc.
a votação é hoje no congresso a Venezuela precisa de 16 votos dos senadores da base aliada, para ter a sua entrada no Mercorsul enquanto a oposição tenta furar a votação e jogar para o ano que vem, com intuito de ter um respinguo eleitoral,o presidente LULA estará durante toda a votação na Venezuela dando o apoio necessário mostrando ao mundo que o Brasil acreditá e investirá sempre no fortalecimento da América Latina.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

o hipnotizador!!!

O hipnotizador

O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama. A hipnose consiste numa mudança radical de percepção sobre o que se passa no mundo sem que na realidade haja razões para sustentar tal mudança.

A hipnose é um estado psíquico, induzido artificialmente, em que o hipnotizado, numa condição semelhante à de transe, fica altamente sujeito à influência do hipnotizador. O estado de concentração hipnótica filtra a informação de modo a que ela coincida com as diretivas recebidas. Estas, por sua vez, podem trazer à consciência do hipnotizado memórias por ele suprimidas. A hipnose pode conduzir a atos destrutivos para o próprio ou para outros e, passado o seu efeito, o contacto com a realidade pode ser penoso. O mundo (não todo, mas uma boa parte) vive hoje em estado de hipnose e o hipnotizador é Barack Obama (BO). A hipnose consiste numa mudança radical de percepção sobre o que se passa no mundo sem que na realidade haja razões para sustentar tal mudança. Em que consiste a mudança e donde provêm os poderes hipnóticos de Obama? O que se passará quando o estado de hipnose desvanecer?

A mudança de percepção ocorre em diferentes áreas. A crise financeira global. Mudança: as medidas corajosas de BO para regular o sistema financeiro e assumir o controle de empresas importantes fez com que a crise fosse ultrapassada e a economia retomasse o seu curso. Realidade: BO injectou montantes astronômicos de dinheiro dos contribuintes nos bancos e empresas à beira do colapso sem assumir o controle da sua gestão; não introduziu até agora nenhuma regulação no sistema financeiro; prova disso é o regresso do capitalismo de casino à Wall Street com o banco Goldman Sachs a registar lucros fabulosos obtidos através dos mesmos processos especulativos que levaram à crise, enquanto o desemprego continua a aumentar e os americanos continuam a perder as suas casas por não poderem pagar as hipotecas.

O regresso do multilateralismo. Mudança: BO cortou com o unilateralismo de Bush e os tratados internacionais voltaram a ser respeitados pelos EUA. Realidade: as recentes negociações de Bangkok, que deveriam levar ao reforço do frágil Protocolo de Kyoto sobre as mudanças climáticas, conduziram, por pressão dos EUA, ao resultado oposto com a agravante de terem atenuado as responsabilidades globais dos países desenvolvidos, os grandes responsáveis pela degradação ambiental; os EUA, que não assinaram a Declaração de Durban contra o racismo, auspiciada pela ONU em 2001, voltaram a retirar o seu apoio à declaração sobre a revisão da declaração de Durban elaborada na reunião da ONU de Abril passado em Genebra, arrastando consigo vários países europeus; os EUA desautorizaram o corajoso relatório do Juiz Goldstone sobre os crimes de guerra cometidos por Israel e o Hamas durante a invasão israelense da faixa de Gaza no Inverno de 2008, e, juntamente com Israel, pressionaram a Autoridade Palestiniana a fazer o mesmo.

O fim das guerras. Mudança: BO estendeu a mão da fraternidade e do respeito ao mundo islâmico e vai pôr fim às guerras do Oriente Médio. Realidade: sem dúvida, houve mudança de retórica, mas Guantánamo ainda não encerrou; os generais dizem que a ocupação do Iraque continuará por muitos anos (ainda que os soldados sejam substituídos por mercenários); os pobres camponeses afegãos continuam a ser mortos “por engano” por bombardeiros covardemente não tripulados e as mortes estendem-se já ao Paquistão com consequências imprevisíveis; a burla da ameaça nuclear iraniana continua a ser propalada como verdade; no passado dia 10 de Setembro, BO renovou o estado de emergência, declarado inicialmente por Bush em 2001, sob o pretexto da continuada ameaça terrorista, atribuindo ao Estado poderes que suprimem direitos democráticos dos cidadãos.

As bases militares na Colômbia. Mudança: sem precedentes, BO criticou o golpe de Estado nas Honduras, o que dá garantias de que as sete bases militares a instalar na Colômbia são exclusivamente destinadas à luta contra a droga. Realidade: BO criticou o golpe mas não lhe pôs termo nem retirou o seu embaixador; o alcance dos aviões a estacionar na Colômbia revelam que os verdadeiros objetivos das bases são 1) mostrar ao Brasil que, como potencial regional, não pode rivalizar com o EUA, 2) controlar o acesso aos recursos naturais da região, nomeadamente da Amazônia, 3) dissuadir os governos progressistas da região a terem veleidades socialistas mesmo que democráticas.

Donde provém o poder hipnótico de BO? Da insidiosa presença do colonialismo na constituição político-cultural do mundo. O Presidente negro de tão importante país dá aos fautores históricos do racismo no mundo contemporâneo o conforto de poderem espiar sem esforço a sua culpa histórica, e dá às vítimas do racismo a ilusão credível de que o fim das suas humilhações está próximo.

E o que passará depois da hipnose? BO está preparando-se meticulosamente para governar durante oito anos, fará algumas reformas que melhorarão a vida dos americanos, ainda que ficando muito aquém das promessas (como no caso da reforma do sistema de saúde) e sem nunca pôr em causa a vigência do Estado de mercado; evitará a todo custo “mexer” no conflito Israel/Palestina; manterá a América Latina sob apertado controle; agradará em tudo a China, tal o medo que ela deixe de financiar o american way of life; deixará o Irã onde está e, se puder, sairá do Afeganistão; tudo isto num contexto de crescente declínio econômico dos EUA em parte camuflado pelo aumento das despesas militares algumas delas orientadas para o controlo de conflitos internos.

fonte: http://www.cartamai or.com.br/ templates/ colunaMostrar

Oia o PAC ai das cidades históricas, finalmente em!!!

Governo lança PAC das cidades históricas com R$ 150 milhões em investimentos

Com o objetivo de recuperar e revitalizar cidades históricas do País, o governo federal lança, nesta quarta-feira (21), o PAC Cidades Históricas. O programa prevê R$ 150 milhões em investimentos em obras de infraestrutura urbana, recuperação e restauração de monumentos e prédios públicos em 50 cidades históricas.

O evento, que acontece em Ouro Preto (MG), conta com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Além de restaurar monumentos protegidos, o PAC Cidades Históricas busca promover a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento econômico e social por meio da requalificação urbanística, melhoria da infraestrutura urbana, suporte às cadeias produtivas locais e promoção do patrimônio cultural. Outras ações serão definidas a partir das prioridades estabelecidas pelos próprios municípios beneficiados.

Salvador (BA), Pirenópolis (GO), Belém (PA), Areia (PB), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ) estão entre as cidades contempladas pelo programa. Os projetos promoverão, respectivamente, a construção de um palco articulado no Pelourinho, a requalificação da orla do Beira-Rio, a restauração da Sede Fotoativa, a revitalização do Parque Municipal do Quebra, embutimento da fiação no Pólo Alfândega e Bairro do Recife, e a reurbanização do Morro da Conceição.
Parcerias

O programa é uma iniciativa articulada pela Casa Civil, coordenada pelo Ministério da Cultura - MinC por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, e conta com a parceria do Ministério do Turismo, Ministério da Educação, Ministério das Cidades, Petrobras, Eletrobrás, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil - BNB.

No Brasil,judas teria que si aliar a Judas,diz lula!"!



Lula2RT
por Kennedy Alencar
da Folha de S.Paulo

Governo Dilma não seria 3º mandato: “Rei morto, rei posto”

Crítica sobre campanha disfarçada é “debate pequeno”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que até “Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão” se fosse eleito para governar o Brasil. Na primeira entrevista à Folha após dois anos, declara que “a transferência de voto não é como passe de mágica”. Diz, porém, que se empenhará em transferir o seu prestígio e o do governo para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua candidata. Nega que a eleição dela fosse equivaler a um terceiro mandato. “A Dilma no governo tem de criar a cara dela. Rei morto, rei posto.”
Lula afirma ser “debate pequeno” a declaração do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, de que faz comícios pró-Dilma em viagens pelo país. Novamente de dieta para emagrecer, diz que apoiou a manutenção no cargo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), por “segurança institucional”. Segundo Lula, a oposição ia “fazer um inferno neste país”.

*****

FOLHA – É correto classificar de marolinha uma crise que gerou desemprego, redução de investimentos e derrubou o crescimento da economia de 5% ao ano para 1% em 2009 no cenário mais otimista?
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Foi correto. Temos que separar a crise em dois momentos. Até setembro de 2008, discutíamos a crise do subprime quando ainda não havia o problema dos bancos. Até esse momento, o Brasil sentiria muito pouco a crise por várias razões. A economia estava sólida. Havíamos diversificado nossas exportações. Os bancos brasileiros tinham maior solidez e havia maior controle do Banco Central. Quando veio o Lehman Brothers [quebra do banco americano de investimentos em setembro de 2008], aconteceram duas coisas graves. O dinheiro desapareceu. Uma empresa como a Petrobras passou a pegar empréstimos na Caixa que seria destinado a pequenas empresas brasileiras.
FOLHA – Ali não houve um tsunami?
LULA – As coisas não aconteceram aqui como em outras partes do mundo porque nós tomamos medidas imediatas. Liberamos R$ 100 bilhões do depósito compulsório para irrigar o sistema financeiro. Fizemos com que o Banco do Brasil e a Caixa agilizassem mais a liberação de crédito. Fizemos o Banco do Brasil comprar carteiras de bancos menores que estavam prejudicados. Fizemos o Banco do Brasil comprar a Nossa Caixa em São Paulo e comprar 50% do Banco Votorantin. Era preciso que os bancos públicos entrassem em outras fatias do mercado, em que não tinham expertise, como financiar carro usado.
Nos debates com empresários, a minha inconformidade é que houve no mês de novembro e dezembro uma parada brusca desnecessária de alguns setores da economia.
FOLHA – Em outubro de 2007, o sr. disse que tinha aprendido que era importante governar também para a burguesia, que possuía uma visão diferente de quando era dirigente sindical, pois tinha um lado claro. Como presidente, precisava governar para todos, pobres e ricos.
Disse também que a burguesia brasileira era a “burguesia que sempre foi, a burguesia que está sempre querendo mais”. Falou ainda: “Da minha parte, não existe preconceito. Tenho consciência de que estão ganhando dinheiro no meu governo como nunca”. Durante a crise econômica internacional, o que o sr. achou do papel do empresariado brasileiro?
LULA
– Alguns setores empresariais resolveram colocar o pé no breque de forma muita rápida, a começar do setor automobilístico, que seguia a orientação das matrizes, que estavam em situação muito delicada. Tinha um estoque razoável. Estavam numa situação privilegiada de produção e venda de carros. De repente, a indústria automobilística parou. Quando ela para, para uma cadeia produtiva que representa 24% do PIB industrial brasileiro. E outros setores que já tinham empréstimos assegurados com o BNDES pararam porque ninguém sabia o que ia acontecer.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Europa e Coreia fecham acordo de livre comércio

Sex, 16 Out - 01h12

Com a Organização Mundial do Comércio (OMC) em estado dormente há meses e a dificuldade do Mercosul em negociar acordos comerciais, a Europa se vira para a Ásia e fecha o segundo maior tratado de livre comércio da história. Ontem, a Comissão Europeia e a Coreia do Sul assinaram um entendimento para anular todas as tarifas de importação em cinco anos e Bruxelas já fala em concluir novos acordos na região.

A negociação ainda precisa ser aprovada pelos 27 países-membros da UE e pelo congresso coreano. Mas Bruxelas calcula que os ganhos passam de 36 bilhões para as duas partes.

O tratado é o maior em termos comerciais em 15 anos, quando o Nafta foi criado. Em cinco anos, 99% do comércio de 76 bilhões anuais entre os europeus e coreanos serão liberalizados. O acordo só não é maior que o Nafta, envolvendo um comércio de US$ 1 trilhão.

A conclusão do tratado foi cercada de simbolismos. O primeiro é o recado à OMC de que, se a Rodada Doha não der resultados, governos partirão em busca de acordos individuais para superar as tentações protecionistas. Pascal Lamy, diretor da OMC, já disse em várias ocasiões que acordos bilaterais não serão o melhor caminho para os mercados emergentes.

Outro recado é para a administração do presidente americano Barack Obama. A Casa Branca até agora não tem uma política comercial clara e sequer disse aos demais parceiros o que está disposta a fazer para flexibilizar sua posição. O chanceler Celso Amorim é um dos que têm criticado a atitude americana no comércio.

Com os coreanos, Washington já fechou um acordo em 2007. Mas até hoje o Congresso não o ratificou. "Esse é um sinal de que, pelo menos na Europa, ainda há uma vontade de fechar acordos liberalizantes", afirmou John Veroneau, ex-vice representante de Comércio da Casa Branca e hoje consultor. Ele espera que o acordo faça com que Obama saia de sua posição de resistência.

Mas o acordo - que levou apenas dois anos para ser negociado - também é um recado ao Mercosul. A Europa vem negociando com o bloco sul-americano desde o fim dos anos 90. Mas sem sucesso. O argumento dos europeus era de que o bloco não estava oferecendo vantagens suficientes no setor industrial. Já o Mercosul acusa os europeus de não abrir de forma suficiente o setor agrícola. Desde 2004 o projeto está em estado de paralisia.

A atual presidência da UE, na Suécia, sequer colocou o acordo com o Mercosul como uma de suas prioridades. Mas a esperança é de que, a partir de janeiro, a presidência espanhola volte a dar atenção para a América Latina.

A diplomacia brasileira alega que o acordo com a Coreia era mais fácil porque não envolvia a importação por parte dos europeus de produtos agrícolas. Para o Itamaraty, o fato de o Mercosul ter um setor agrícola competitivo é o que diferencia os prazos das negociações com os europeus.

Mas com o mercado asiático em expansão, a UE já fala em tentar fechar um acordo com a Índia e outro com os dez países que fazem parte da Associação de Nações dos Sudeste Asiático. Outra possibilidade é ainda uma aproximação com o Japão.

Para o governo da Coreia, o tratado dará acesso facilitado a suas exportações de carros, eletrônicos e têxteis. A Coreia é hoje o quarto maior parceiro comercial da Europa, superado apenas por Estados Unidos, Japão e China.

Em eliminação de tarifas o acordo significará a redução imediata de 1,6 bilhão em gastos para os coreanos e outros 1,1 bilhão para os europeus. Segundo o Instituto de Política Econômica Internacional da Coreia, o impacto do acordo será um crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no longo prazo, além da alta da taxa de empregados em 3,6%.

Para Catherine Ashton, comissária de Comércio da UE, o acordo vem em um momento importante. "É um sinal vital em um momento de crise econômica", disse. A UE estima que a ratificação leve mais sete meses para ocorrer e para que o acordo entre em vigor.

Da parte dos coreanos, Seul reconhecerá as regras que protegem produtos tradicionais europeus, como a Champagne francesa ou o presunto de Parma da Itália. Padrões europeus também serão validados. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dilma se encontra com juventudes partidárias na próxima semana

A Juventude do PT em parceria com as juventudes partidárias da base de apoio ao governo Lula (JSPDT, JSB, UJS, JPL, JPMDB) realiza na próxima terça e quarta-feira em Brasília o Seminário “Juventude e o Projeto Nacional”.

A iniciativa tem como objetivos fortalecer o tema juventude nas eleições 2010; debater o papel do segmento para o desenvolvimento do país; avançar na construção de acordos mínimos entre as juventudes sobre o lugar e o papel dos jovens e de suas políticas em um próximo governo do campo democrático e popular; realizar um balanço das Políticas Públicas de Juventude nos últimos 08 anos, identificando seus limites e potencialidades e fortalecer uma agenda política em torno do tema com os partidos envolvidos.

Segundo Severine Macedo, secretária nacional da JPT, “A iniciativa deste seminário demonstra o amadurecimento e compromisso destas juventudes partidárias com um Brasil cada vez mais desenvolvido e sustentável, onde a juventude seja protagonista deste projeto nacional”.

O ponto alto do encontro será o Ato Político com o tema “O Papel da Juventude Brasileira na Construção do Projeto Nacional”, na quarta, às 14 horas, que contará com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Participam também do ato o presidente do PT, Ricardo Berzoini e lideranças de outros partidos como os deputados federais, Ciro Gomes (PSB/CE) e Aldo Rebelo (PCdoB/SP).

Confira a programação completa no blog do encontro: http://juventudespa rtidarias. blogspot. com/.

A JPT Nacional enviou convocatória para todas as estaduais que deverão enviar o nome de seus representantes, os interessados em participar devem entrar em contato com a JPT de seu estado e verificar a disponibilidade, pois as vagas são limitadas. Na véspera do evento, dia 26 de outubro, a JPT realizará uma reunião com os petistas que participarão do seminário.

O evento ocorre no Hotel Imperial (SCS quadra 03 - bloco H - Brasília – DF) e conta com o apoio das Fundações Perseu Abramo, Maurício Grabois, Leonel Brizola, João Mangabeira, Ulisses Guimarães e do Instituto Claudio Campos.

estreia pernambucana!!!

Olá,

O documentário de longa-metragem "Um Lugar ao Sol" do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro terá sua estréia pernambucana na II Janela Internacional de Cinema do Recife (www.janeladecinema.com.br), na sexta-feira, dia 23 de outubro, às 21h, no cinema da Fundação Joaquim Nabuco.


?ui=2&view=att&th=124729fbd426febd&attid=0.1&disp=attd&realattid=ii_124729fbd426febd&zw

Você pode conferir o site do filme em: www.simiofilmes.com/umlugaraosol e o trailer do filme em: http://www.youtube.com/watch?v=iqVQTuGZv6E

Estamos disponíveis para qualquer esclarecimento,

Fico no aguardo,

Atenciosamente,

Marília Amorim
Produção de Distribuição e Lançamento
(81) 9913-4577

Símio Filmes

Banda larga popular chega em novembro

O serviço de banda larga popular chegará ao mercado paulista em 9 de novembro. Ontem, o governador de São Paulo, José Serra, assinou o decreto que isentou do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) os pacotes de até R$ 29,80. A velocidade definida pelo decreto é de 200 quilobits por segundo (Kbps) a 1 megabit por segundo (1 Mbps).

"Esse programa tem um potencial de atender 2,5 milhões de computadores", afirmou Serra, durante o evento Futurecom. O número corresponde à soma dos PCs com acesso discado no Estado, que são 1,75 milhão, aos sem acesso nenhum, o restante. "Pelo menos a metade deles deve aderir." Segundo Serra, com a isenção do ICMS, até então de 25%, a população de baixa renda poderá economizar por mês cerca de R$ 20, já que os planos oferecidos pelas operadoras nessa velocidade, em torno de R$ 50, não devem ultrapassar os R$ 29,80 mensais.

A Telefônica já tem um pacote formatado, que lançará no começo do próximo mês. A velocidade é de 250 Kbps, e o pacote inclui modem, instalação e provedor. O consumo é ilimitado, sem cotas, e a cobrança será feita diretamente na conta telefônica. Segundo comunicado da empresa, o plano estará disponível para 501 cidades do Estado, correspondentes a 95% da população paulista.

Outras empresas ainda estudam o decreto. "Há dois anos, a Net já oferece um produto voltado para classes populares, o NetFone.com, que oferece internet, telefonia fixa e canais abertos de TV via cabo por R$ 39,90", informou a Net, em comunicado.

O Estado de São Paulo arrecada cerca de R$ 534 milhões ao ano com o ICMS sobre a banda larga. Serra não mensurou o impacto da medida nos cofres públicos, já que não se sabe quantos usuários se valerão do benefício. "O impacto é nulo se for usuário novo e, se houver migração de plano, a perda deve ser moderada", disse Serra.

Como o Conselho de Política Fazendária (Confaz) já aprovou a isenção tributária para este serviço, outros Estados podem adotar a mesma política de inclusão digital. Serra, no entanto, preferiu não comentar se outros governos adotarão a mesma medida. "Só sei que é um bom negócio", afirmou. As empresas que aderirem ao plano só poderão reajustar preços mediante autorização do Estado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

‘O Twitter está só no começo’


Aos 34 anos, o americano Biz Stone está à frente de uma empresa que, com apenas três anos de vida, já está avaliada em mais de US$ 1 bilhão. O Twitter, rede de microblogs criada por ele e pelos colegas Evan Williams e Jack Dorsey, transformou-se em pouco tempo em um dos maiores sucessos da história da internet, atingindo a marca de 45 milhões de usuários cadastrados. No Brasil, o Twitter vem registrando uma ascensão fulminante - já são oito milhões de usuários, sendo que a maior parte deles, cerca de cinco milhões, ingressou no sistema nos últimos três meses. O sucesso, porém, ainda não se reverteu em bons resultados financeiros. Situação, por sinal, similar à de outras investidas do gênero, como os sites de vídeos YouTube e a rede social Facebook. Todos ainda estão em busca de gerar receita para seus acionistas. Stone participa hoje no Brasil do II Encontro Agenda do Futuro, organizado pela empresa de serviços de comunicação TV1. Antes de chegar ao País, deu a seguinte entrevista, por e-mail:

Em três anos, o Twitter conquistou 45 milhões de usuários e está avaliado em cerca de US$ 1 bilhão. Você e seus sócios previam isso quando criaram a rede?

Sob muitos aspectos, o Twitter cresceu mais rápido do que o esperado. Os números mencionados impressionam em muitos níveis, e certamente não esperávamos tamanho crescimento num período tão curto. Dito isto, ainda sentimos que estamos apenas no começo do Twitter enquanto serviço e enquanto empresa, e por isso esperamos um crescimento ainda maior no futuro.

Em Cannes, durante o festival de publicidade, você demonstrou certa tranquilidade pelo fato de o Twitter ainda não apresentar receita. Quando você acredita que a empresa vai começar a dar lucros?

Vamos lançar este ano produtos capazes de proporcionar renda. Um desses produtos que estamos desenvolvendo, mas que ainda não lançamos, permitirá às contas comerciais um novo nível de acesso à informação relativa às suas próprias contas do Twitter. Todas as contas do Twitter permanecerão gratuitas, mas algumas empresas podem estar dispostas a pagar por uma ferramenta analítica que lhes permita avaliar seu sucesso e aprimorar o uso que fazem do Twitter - o que beneficia a todos no longo prazo.

Que modelo de negócio é o mais apropriado para que o Twitter sobreviva à onda de expansão na internet e não tenha o mesmo destino de projetos, como o Second Life, que não se viabilizaram economicamente?

O Twitter é uma rede de informações a caminho de se tornar indispensável no dia a dia das pessoas - para negócios, política, emergências, festas e muitos outros usos. O modelo mais apropriado para o Twitter valoriza o sistema e torna o serviço ainda mais relevante sem se tornar um obstáculo.

O Twitter não estaria apenas à espera de uma oferta de compra bilionária?

Não estamos interessados em nos envolver com negociações de aquisição, porque o Twitter pode ser uma empresa muito importante e rentável por si mesma. Há alguns serviços mais difíceis de operar do ponto de vista da monetização, mas o Twitter não é um deles. O Twitter está em boa posição para gerar receita.

Há algum impedimento técnico para a adoção de anúncios pelo Twitter?

O sistema TweedSpeed (que gerencia o tráfego do Twitter em tempo real), mostra que são enviadas cerca de 12 mil postagens por minuto e, caso os vídeos de anúncios fossem implementados, seria necessário muito mais banda de internet.

Não há motivo técnico que nos impeça de entrar no ramo da publicidade.

Incluir no Twitter miniaturas de imagens e vídeos (mesmo que esse conteúdo seja hospedado em sites de terceiros) não seria o próximo passo para a expansão do negócio?

Atualmente, há muitas formas de incluir imagens e vídeos nos tweets (postagens), mas elas são desenvolvidas por terceiros com os recursos de nossa plataforma de tecnologia aberta. Há dezenas de milhares de aplicativos que funcionam com o Twitter, e muitos mais são criados todos os dias. Esses aplicativos permitem que os usuários compartilhem fotos, por exemplo, mesmo que a Twitter, Inc. não esteja no ramo da hospedagem de fotos. Como resultado final, os usuários encontram grande conveniência em nosso serviço, e isso é o mais importante.

Como você interpreta os estudos que dizem que 90% dos conteúdos veiculados no Twitter são produzidos por apenas 10% dos seus usuários e que mais de 30% dos que entram uma primeira vez e se registram nunca regressam uma segunda vez?

Não tenho certeza se esse dado está correto, mas é verdade que haverá no Twitter mais pessoas consumindo informação do que a criando. Nossas ferramentas de busca e descoberta estão melhorando, o que significa que muitos virão ao Twitter para aprender e descobrir, e nem sempre para criar novo conteúdo. Não há problema nisso. Uma questão separada é a de superar a lacuna entre conhecer o Twitter e engajar-se verdadeiramente com o produto - reconhecemos que esse aspecto poderia ser melhorado, e estamos trabalhando nisso no momento. Reitero que o mais importante é oferecer um serviço relevante para nossos usuários.

Como tem sido essa sua atual vida de viajante para divulgar o Twitter?

Todos os dias as pessoas usam o Twitter para fazer coisas notáveis. Elas se organizam para arrecadar recursos destinados a causas importantes, comunicando-se e ajudando umas às outras durante situações de emergência, e descobrem formas de partilhar informações importantes em partes do mundo onde isso não é tão fácil. Minha esperança ao partilhar o pouco que aprendemos até o momento é de que as pessoas compreendam o seguinte: não importa o quão sofisticada seja a tecnologia ou quantas máquinas sejam acrescentadas à rede, o Twitter não é um triunfo da tecnologia, mas um triunfo da humanidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Jantar sela adesão do PMDB a Dilma

A aliança em torno da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), ganhou contornos concretos com o pré-compromisso de parceria em 2010 firmado entre PT e PMDB. Sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líderes, ministros e dirigentes das duas legendas se reuniram hoje para um jantar festivo, no Alvorada.

"O que mais vale é a fotografia", brincou o presidente da Câmara e presidente licenciado do PMDB, deputado Michel Temer (SP), com um interlocutor. Para Dilma o que mais vale é máquina política do PMDB, que se espalha pelo Brasil, e o tempo de TV do partido.

Somados, os dois partidos da aliança conseguirão cerca de sete minutos de programa, sem contar a contribuição dos outros partidos. Estima-se que Dilma terá 50% a mais de tempo de televisão do que o candidato tucano.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Paulo Henrique Amorim: Globo quer tirar a Olimpíada do Rio


O Jornal Hoje dedicou 3 horas e 97 minutos à queda do helicóptero da Polícia e o consequente cancelamento do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. A âncora Sandra Annenberg não conteve expressões de horror, perplexidade e condenação.

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada

O PiG e a Globo recusam-se a aceitar que o Rio e o presidente Lula conseguiram trazer a Olimpíada para o Brasil. Se o governador do Rio fosse Carlos Lacerda e o presidente, Fernando Henrique Cardoso, a Globo e o PiG dariam ao episódio a exposição que conferem ao aumento do número de latrocínios e à epidemia de crack em São Paulo – clique aqui para ler

Destaque especial merece Rodrigo Bocardi, correspondente da Globo em Nova York. Bocardi é aquele que demonstrou a culpa do presidente Lula no desastre da TAM com a descoberta de uma moedinha de R$ 1 na pista molhada de Congonhas.

As intervenções deste repórter são muitos úteis. Ele consegue transferir ao espectador o corpo e a alma do que pensa Ali Kamel, o cérebro da Globo. Bocardi é Ali Kamel no vídeo.

De Nova York ele foi capaz de dizer o que Ali Kamel queria ouvir sobre a reação em Madri à queda do helicóptero no Rio. Além do mais, ele, como Kamel, tem o dom da ubiquidade.

Se o amigo navegante não leu o Mein Kampf, terá oportunidade de ler a colona de Clóvis Rossi na Folha. A fúria racista é a mesma. A relevância, infinitamente menor.

Mais a Folha é assim. Elitista, racista e irrelevante.

Em tempo: o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, negou que a ordem para a ação de bandidos no Morro dos Macacos, no Rio, tenha partido do presídio federal de Catanduvas. O PiG espalhou essa informação falsa para tentar matar dois coelhos com um tiro só — tirar a Olimpíada do Rio e atacar o governo Lula.

Filme indicado ao Oscar coloca em xeque política do PSDB para SP!

Filme indicado ao Oscar coloca em xeque política do PSDB para SP

Salve Geral, de Sérgio Rezende, em cartaz desde 2 de outubro, é baseado em fatos reais do fatídico 12 de maio de 2006: o Dia das Mães em que São Paulo parou por causa dos ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) à polícia do estado. Embora o filme se concentre no drama de uma mãe para salvar seu filho, não há dúvidas de que há uma forte denúncia do resultado de 13 anos de governos do PSDB no estado: muita violência, injustiça e corrupção. O filme é o indicado brasileiro ao Oscar de 2010.

Por Carla Santos

Lúcia (Andréa Beltrão) é a professora de piano que vê o filho (Lee Thalor) ser preso. Atrás das grades, o jovem conhece um grupo de presidiários liderados pelo Comando. A partir daí, Lúcia entra em um jogo perigoso para libertar seu filho. É com um elenco do teatro e sem passagem pela TV que Sérgio Rezende cria sua ficção. A exceção está em Andréa Beltrão, que faz uma atuação sensacional e muito elogiada pela crítica.



Independente de possíveis erros, sempre cometidos em todas grandes produções, Salve Geral merece ser assistido pelo amplo retrato que faz da situação da segurança pública no estado de SP. No longa todos tem voz: o bandido, a polícia, a classe média, a periferia. Mas não é essa diversidade sobre os ataques que fazem a história grande, mas sim uma ausência de julgamentos.

Ao não impor uma “moral”, dar razão a uma das vozes presentes na trama, o longa ganha. A isenção leva a uma reflexão que está fora da ficção, mas dentro do filme: o resultado de quatro mandatos consecutivos do PSDB no estado. A situação é dramática, dentro e fora das penitenciárias. A violência é mesmo o ingrediente preferido dos tucanos na hora de tratar de segurança. Lembremos que o PCC nasceu como resposta à chacina do Carandiru (1992), onde 111 presos foram executados pela tropa de choque paulista e que também já foi parar nas telas de cinema.

Salve Geral merece ser assistido para que possamos imaginar o que seria do Brasil se Serra estivesse no lugar de Lula: 100% insegurança. Mas o melhor é que nem imaginemos. Basta o filme, ele é fiel retrato do jeito tucano de governar. Quando os presos pediram paz, justiça e liberdade, o governo deu tortura, mortes e agressões. Como resposta a cidade parou, diga-se de passagem, “como nunca se viu antes na história desse país”.

No final do longa, assim como na vida real, o governo cedeu e negociou com o PCC. Fato até hoje negado pelo secretário de segurança do estado no período, Saulo de Castro Abreu Filho, que também contestou o acordo realizado no filme. Uma perda de tempo, todo mundo sabe que o governo negociou. Para que todos saibam, para que nunca se esqueça, aí está Salve Geral. Se não trouxer o primeiro Oscar para o Brasil, pelo menos o PSDB já levou um prêmio: maior fornecedor de tragédias reais para a ficção no cinema tupiniquim.

Zelaya: golpistas dariam tudo para continuar no poder!

Zelaya: golpistas dariam tudo para continuar no poder

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse neste domingo (18) que os golpistas que o derrubaram no dia 28 de junho dariam tudo o que têm para permanecer no poder. "Eles dariam tudo o que têm para ficar no poder, porque eles obedecem a uma coleira econômica que asfixia Honduras desde os anos 90", disse Zelaya à Agência Efe por telefone a partir da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está abrigado desde 21 de setembro.

"Dos anos 90 para cá, houve um giro, o ser humano passou a ser mercadoria ou um número nas estatísticas, passou a acoplar-se às políticas neoliberais", disse o presidente deposto.

Para Zelaya, os "grupos econômicos" que "impuseram" o presidente de fato, Roberto Micheletti, "privatizaram hoje os poderes do Estado", os que "estão sendo destruídos".

"Aqui em Honduras não há separação de poderes, têm o mesmo diretor neste momento, que é Micheletti", afirmou Zelaya, que definiu o governante de fato como "um aprendiz de ditador".

Quando perguntado sobre se voltaria ao poder sem o apoio do Parlamento, da Corte Suprema de Justiça, da Procuradoria, da iniciativa privada e de outros setores, Zelaya respondeu que "isso sempre ocorreu, não estranharia governar sem apoio de ninguém".

Segundo o presidente deposto, o "grupo econômico" que decidiu por sua deposição "ordenou às Forças Armadas" para que o tirassem do país.

"Ordenaram que me tirassem do país, falsificaram minha assinatura, abriram um julgamento por delitos que não cometi", disse Zelaya, quem completa na próxima quarta-feira um mês na embaixada do Brasil.

O presidente deposto contou que o tempo que está na sede diplomática brasileira, onde tem a companhia de quase 50 pessoas, "foi difícil" devido às investidas de policiais e militares. Mas, segundo ele. isso não o intimida. "Nosso espírito é forte. Venho do campo e estou acostumado à luta. Ao retornar a Honduras, vim demonstrar minha inocência e arriscar minha vida porque é a única coisa que posso dar ao povo hondurenho. Estou firme e não tenho medo do que está acontecendo".

Segundo Zelaya, as forças de segurança não os deixam dormir, com ruídos, ligações telefônicas, ameaças com franco-atiradores e outras ações.

Zelaya diz que continua esperando que a crise política em seu país se resolva e enfatizou que não acredita em Micheletti.

Diálogo "prestes a morrer"


Zelaya afirmou que o diálogo entre seus representantes e os do governo interino se encontra "In articulo mortis" (a ponto de morrer), acredita que o Congresso Nacional deve se pronunciar sobre seu futuro político já que foram os congressistas que o destituíram do poder mediante um decreto publicado após sua expulsão do país, em 28 de junho.

O líder deposto deu prazo até segunda-feira para que o governo interino de Roberto Micheletti estude e aceite a última proposta apresentada por sua delegação de negociadores em Tegucigalpa.

Zelaya ainda afirmou que caso um acordo não seja alcançado entre as duas partes, as eleições marcadas para o dia 29 de novembro não serão reconhecidas.

"Insisto que o país continua numa crise profunda porque o povo não aceitou o golpe de Estado. A comunidade internacional desconheceu o processo eleitoral. As forças políticas opostas ao regime já disseram publicamente que não reconhecem o processo porque não traz nenhuma garantia de que as eleições serão transparentes", disse.

"Eu não sou o problema, sou a solução do problema. Legalizo as eleições, garanto a transparência do processo eleitoral e a paz retorna ao país", garantiu.

galera olhar no youtube o video!!!

José Serra não sabe quem é Felipe Massa

Depois de um grande prêmio conturbado, vale a pena ver este vídeo. Quando o governador de São Paulo, José Serra, convidado para entregar o troféu para Felipe Massa da Ferrari, durante o grande prêmio da Formula 1 de 2007. Se dirigia para Ferndo Alonso, da Maclaren que avisou o virtual presidenciável.


.

Capital estrangeiro especulativo será finalmente taxado!

Capital estrangeiro especulativo será finalmente taxado

Para desestimular a especulação, o presidente Lula autorizou a equipe econômica a elaborar medida provisória que implemente o imposto sobe capital estrangeiro de curto prazo--o chamado de especulativo. Esta é uma reivindição histórica dos movimentos sociais, que sempre cobraram do governo medidas para cobrar impostos dos especuladores.

A medida foi tomada após levantamentos do governo mostrarem crescimento acentuado na entrada de capital especulativo no país. Mas, em contrapartida, haverá cobrança menor de impostos sobre as somas que permanecem mais tempo no país.

De junho a agosto, o ingresso de capital especulativo somou US$ 322 milhões, enquanto nos três meses anteriores, deram entrada no país US$ 186 milhões em capital de curto prazo. A alta contribui para valorizar o real e dificulta a exportação.

Com a criação do novo imposto, o governo pretende fazer com que pague mais taxas aquele capital que permanecer menos tempo no país. A ideia é que fique livre do imposto após cumprir um prazo mínimo de permanência.

A taxação deverá atingir tanto as aplicações de renda fixa quanto o mercado acionário.

Segundo a Folha de S. Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi quem convenceu o presidente Lula a adotar a medida, pois o governo vinha resistindo.

Foi a desvalorização do dólar nas últimas semanas que obrigou o Planalto a buscar saídas. A fórmula criada não pernalizará o capital de longo prazo, mas sim aquele que entra no país apenas para lucrar com a alta taxa de juros.

O Planalto pretende divulgar a medida no início da próxima semana.

Presidente do DEM diz que Serra não está motivando as pessoas

Presidente do DEM diz que Serra não está motivando as pessoas

O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, principal aliado do PSDB, diz que Aécio Neves é melhor do que José Serra para ser o candidato da oposição ao Planalto, rejeita chapa puro-sangue e cobra definição da candidatura até o fim do ano.

Para ele, na estratégia de não ir para o confronto com Lula, Aécio é o melhor candidato. Maia diz que março pode ser tarde demais para a escolha do candidato e que dificultaria muito uma vitória da oposição.

Rodrigo Maia ressalta que a ministra Dilma está avançando e a oposição está sem discurso, sem candidato.

"Estamos no pior dos mundos. Temos medo que isso gere desconexão dos palanques regionais com o nacional", disse Maia.

Pesquisa aponta Serra

Deputados e senadores do DEM também revelaram que, se fossem decidir com o coração, o candidato do PSDB preferido pela maioria deles seria Aécio Neves.

Mas, em nome da razão, dizem que o cabeça de chapa deverá ser mesmo o governador José Serra, apontado como o que tem mais chances de vencer o nome do governo.

Esse é o resultado de uma pesquisa feita pelo jornal O Globo com a quase totalidade dos senadores e deputados do DEM. O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 16 de outubro.

A pesquisa apontou que, dos 48 deputados e 12 senadores ouvidos, a maior parte (33) é contra o apoio do DEM a uma chapa puro-sangue do PSDB, enquanto 27 consideraram que dessa forma a oposição teria mais chance de vitória.

A chapa puro-sangue foi aprovada pelos senadores, mas rejeitada pelos deputados. O nome mais citado pelos parlamentares para compor uma chapa com os tucanos é o do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

Dos 56 deputados da bancada, 48 responderam o questionário. No Senado, dos 13 senadores, apenas uma, Maria do Carmo Alves (SE), se negou a votar.

Na Câmara, 31 dos 48 deputados ouvidos disseram acreditar que Serra é o nome que disputará a eleição presidencial de 2010, e 17 apostaram em Aécio.

No Senado, os números são maciçamente favoráveis a Serra, e a aposta de que ele será o candidato foi cravada por 11 senadores, com apenas um voto para Aécio.

PSDB também está apreensivo

Não é só o DEM que está com pressa por uma definição sobre qual será o candidato da direita em 2010. A cúpula do PSDB cobrou ontem, em Goiânia, uma definição até dezembro do candidato do partido. O coro foi puxado pelo ex-governador Geraldo Alckmin e reforçado pelo presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).

Os tucanos não esconderam a insatisfação - e também preocupação política - com os últimos movimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a favor da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

No encontro do PSDB na capital goiana, Sérgio Guerra disse que espera um acordo - sem necessidade de prévias - até dezembro entre os dois presidenciáveis tucanos, os governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais).

"O Serra e o Aécio vão se entender ainda neste segundo semestre. Não haverá necessidade de prévias", afirmou. Até dezembro, os dois vão definir com o PSDB e os aliados os rumos da campanha", ressaltou.

Candidato derrotado em 2006 ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin seguiu o mesmo discurso, com mais contundência do que Guerra. "O PSDB não deve entrar 2010 sem definição. O ideal é decidir até dezembro", disse.

"Até um ano atrás, não havia convergência política na relação entre os dois (Serra e Aécio). Agora, há total convergência", reforçou Sérgio Guerra.

Será que Paulista vai continuar assim!

Paulista si encontra hoje na rota na da região metropolitana das drogas, a juventude que aqui si encontra está cada vez mais perdida no sub-mundo do crime, e a população si pergunta, o que as nossas autoridades irão fazer a respeito, que tipo de politicas públicas nossos governantes estão pensando, o porque de não vermos intervenções de nossos vereadores sobre este assunto, e quando a conferencias são geralmente feitas sem divulgação para a grande população. chega agente pede um basta para tudo isso que está acontecendo em nossa cidade, e queremos que os politicos daqui dem a cara para a população possa descutir sobre estes e outros assuntos, e levar ele para a sociedade.

O que será o governo do PSDB?ALGUÉM SABE?

bravo! bravo!

2009/10/19 Pablo Holmes <pabloholmes@ uol.com.br>

tava conversando com um colega doutorando em história aqui em berlin. Perguntávamo- nos se há um único ponto sequer em que o governo fernando henrique tinha avancado mais que o governo lula. É incrível. No que diz respeito a educacao, distribuicao de renda, aumento da renda média, expansao do crédito, combate à miséria, reducao da mortalidade infantil, expansao das universidades públicas, expansao do número de bolsas de estudo e investimento em ciência e tecnologia, crescimento econômico, reducao do endividamento público, aumento da visibilidade internacional, aumento do peso relativo da economia e do comercio mundial... em todos esses aspectos e em muito outros é um banho de qualidade, de modo que nao há nem comparacao.

Nos perguntamos também o que um cara como fernando henrique, um intelectual importante, alguém que eu admiro pelos livros inovadores que escreveu em algum ponto da vida, tinha na cabeca ao destruir em 8 anos grande parte da i nfraestrutura acadêmica e científica das universidades brasileiras. No seu tempo, o brasil perdeu doutores e a universidade foi completamente paralisada. Os professores ficaram 7 anos sem aumento, e ninguém mais queria se tornar cientista. Me pergunto se ele achava realmente que somos tao parecidos com os EUA, que poderíamos nos dar ao luxo de ter uma rede totalmetne privada. A conclusao que chegamos é que ele foi tao contaminado pela lógica da manutencao do poder que destruiu a universidade por motivacao política da pior espécie. 1)porque mobilizou 4 anos de seu governo para aprovar a reeleicao, vivendo no segundo governo uma crise economica fortissima que tb era em parte consequencia do esforco reeleitoral; 2) porque via na universidade um foco de oposicao política. Quer dizer, como, intelecutalmente, nenhuma das duas causas sao sustentáveis, podemos dizer que ele lascou a universidade porque era realmente mal intencionado.

Quanto a Serra, eu tenho me do simplesmente devido ao fato dele ainda nao ter dado uma palavra sobre o que ele quer. Alguém sabe o que será um governo serra? Alguém já viu ele falando sobre o que fará? Uma palavra sequer? Será que ele compartilha das críticas dementes da oposicao parlamentar ao governo lula? Será que ele concorda com o DEM nas críticas ás políticas de inclusao? Será que ele concorda com as críticas à expansao dos gastos correntes com educacao e com a estrutura jurídica do estado? Sinceramente , já era hora de dizer alguma coisa. A candidatura do PSDB me parece, por ora, um tiro totalmente no escuro. E se um governo dele for um governo FHC II, pelo amor de deus. Resta claro, a qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, que só resta como opcao razoável o governo Lula III.
Temo pelo Brasil, pela américa latina e pelo futuro do mundo, hehe.

FOME ZERO!

Segundo ONG, Fome Zero reduziu a desnutrição infantil em 73%

O grupo ativista ActionAid divulgou relatório nesta sexta-feira elogiando o Brasil e a China pelos esforços feitos para combater a fome nos países. O documento cita o programa Fome Zero, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reduziu a desnutrição infantil em 73% e a mortalidade infantil em 45% no Brasil. A China reduziu o número de pessoas que passam fome em 58 milhões ao longo de dez anos. As informações são da Folha Online.

Contrastando com isso, outros 30 milhões se somaram às fileiras dos que passam fome na Índia desde meados dos anos 1990, apesar do aumento da renda per capita nesse país, e 47% das crianças com menos de 6 anos de idade estão abaixo do peso.

O documento aponta ainda que a maioria dos países ricos vem descumprindo suas promessas de aumentar a ajuda alimentar e agrícola dada aos países pobres.

Divulgado no Dia Mundial da Alimentação, o relatório também afirma que as promessas recentes do G8 de gastar US$ 20 bilhões nos próximos três anos para ajudar os países pobres a se alimentarem não estão sendo cumpridas e que não foi fixado nenhum cronograma claro para as ações.

O Problema é financiamento de campanha...




O problema é o financiamento de campanha...

Por Bruno Tavares e Diego Zanchetta, Agencia Estado, Atualizado:
19/10/2009 15:16TRE cassa 1/4 da Câmara de Vereadores de São Paulo.

O juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira cassou e tornou
inelegíveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara
Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da
Associação Imobiliária Brasileira (AIB). A entidade que diz
representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no
último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha -
foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital.
Uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE), contudo,
apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias
e administradoras) . A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
saiu no dia 14 mas só foi publicada hoje no 'Diário Oficial do Estado
de São Paulo'.

Em 2008, somando as doações aos candidatos derrotados e àqueles que
concorreram em outras cidades - 44 políticos no total -, A AIB doou um
montante que chega a R$ 4,43 milhões. Como a Lei Eleitoral (9.504/97)
limita a doação das entidades a 2% de sua receita no ano anterior, a
AIB teria de ter arrecadado no mínimo R$ 325 milhões em 2007, se for
levado em consideração os valores doados em 2008. Segundo o MPE, a
entidade não mostrou ter essa capacidade financeira.

A entidade não tem funcionários registrados e a sede, na Avenida
Brigadeiro Luís Antonio, é um escritório fechado, sem expediente de
trabalho. Dois anos antes, em 2006, a AIB já havia caído na malha fina
da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por doações
irregulares.

Entre os cassados, estão Carlos Bezerra Júnior, o líder da maior
bancada da Casa, o PSDB, com 13 vereadores, o principal parlamentar
ligado ao setor dos transportes, Ricardo Teixeira, o corregedor da
Câmara, Wadih Mutran (PP), o vice-presidente da Casa, Dalton Silvano
(PSDB), e o principal representante dos evangélicos e ex-presidente da
Assembleia, Carlos Apolinário (DEM). A Câmara tem 55 vereadores.

Segue a lista dos cassados:

Domingos Dissei (DEM)

Marcus Vinícius de Almeida Ferreira, suplente

Marta Costa (DEM)

Carlos Apolinário (DEM)

Adilson Amadeu (PTB)

Gilson Barreto (PSDB)

Dalton Silvano (PSDB)

Adolfo Quintas (PSDB)

Abou Anni (PV)

Ricardo Teixeira (PSDB)

Wadin Mutran (PP)

Ushitaro Kamia (DEM)

Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB)

Claudinho (PSDB)

Foram absolvidos:

Antonio Goulart (PMDB)

Noemi Nonato (DEM)

Floriano Pesaro (PSDB)

Toninho Paiva (PR)