Pernambuco
terá um segundo polo automotivo, em Igarassú. A cidade foi escolhida para
receber o mais forte impacto econômico da Fiat, depois da fábrica em si, em
Goiana. Igarassú terá o maior núcleo de fornecedores da montadora. Em um
terreno de 100 hectares às margens da BR-101, o Estado vai montar uma infra
estrutura (serviços como água e gás encanado) para receber até 50 fornecedores
da fábrica da Fiat.
O
novo polo é uma revolução na vinda da Fiat, que sozinha representa um
investimento de R$ 4 bilhões e 4.500 empregos, quando funcionar, a partir de
março de 2014. Em agosto passado, quando a montadora foi anunciada para o
Litoral Norte, a empresa e o governo divulgavam que no terreno da fábrica
ficariam 16 empresas e cada uma das demais, cerca de 50, escolheriam seus
terrenos em um raio de até 40 quilômetros da montadora.
A
questão é que, pelo conceito antigo, esses fornecedores se instalariam de forma
aleatória não só na Mata Norte, mas também no sul da Paraíba, uma diluição da
geração de empregos e do esforço de prefeituras e Estado na prestação de
serviços públicos, como linhas de ônibus para os futuros milhares de
trabalhadores e coleta de lixo das empresas.
Com
o novo formato, Pernambuco não só garante que receberá a grande maioria dos
fornecedores, como ainda terá uma economia nas contrapartidas que prometeu para
receber a Fiat, como a terraplanagem das áreas. Somente para preparar o terreno
de 400 hectares onde será instalada a montadora, em Goiana, foram R$ 82
milhões.
No
início do mês passado, o JC revelou a existência das discussões sobre a criação
de pelo menos um polo de fornecedores fora do terreno da fábrica. Como o
governo queria evitar uma disputa política por esse núcleo de fornecedores,
falava que ele ficaria genericamente “entre Goiana e Igarassú”.
Na
indústria automotiva, os fornecedores são chamados de sistemistas, que
funcionam em diferentes níveis de integração física com a fábrica. No mesmo
terreno da montadora, haverá o que os técnicos da multinacional chamam de
“supply park 1” (“parque de fornecedores”, em inglês), com os sistemistas de
primeiro nível.
Secretário
executivo de Projetos Especiais de Pernambuco, João Guilherme Ferraz, revela
que o governo já bateu o martelo para Igarassú receber o “supply park 2”.
“O
estudo topográfico para escolha da área foi realizado pela Fiat”, afirma João
Guilherme. Apesar da seleção pela empresa, o governo é quem vai cuidar do
preparo prévio da área. Por isso, já abriu licitação para selecionar uma
empresa para vai gerir o projeto do novo terreno e de outras áreas da Fiat,
como a pista de testes e o centro de treinamento.
O
secretário executivo diz que o governo só aguarda um ok da empresa. “Vamos
começar as obras quando recebermos uma sinalização da Fiat”, comenta João
Guilherme.
O
terreno em Goiana já está pronto para receber a fábrica. Mas a Fiat alega estar
fazendo “ajustes” no projeto e, por isso, ainda não teria começado as obras,
inicialmente esperadas para abril passado.
Apesar
da forte crise na Europa, em entrevista ao JC, no último dia 13, o presidente
da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, garantiu que nada mudou
quanto ao projeto da fábrica pernambucana.
A pergunta que
devemos fazer é porque, a Cidade de Paulista não consegue entrar nos planos do
Governador, como polo desenvolvimento, e referência do Litoral Norte, e
ficamos a mercer, de um comércio que não suporta a quantidade de pessoas que
habita na Cidade de Paulista, e temos que sair e ir trabalhar em cidades
vizinhas, como Abreu e Lima, Igarassú, dentre outras, que estão sendo colocadas
a frente dos investimentos do Governo do Estado, então deixamos uma pergunta,
porque a única Cidade com Prefeitura do PSB( o partido do Governador), na
região metropolitana, não recebe os investimentos das Industrias
Multinacionais, e de peso como a Fiat?
Do
JC. por Giovanni.
David Batista
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