Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
23/01/2012 | 13h00 | Protesto
Mais uma vez, o Batalhão de Choque interrompeu o protesto dos estudantes, em resposta ao reajuste nas tarifas de transportes coletivos da Região Metropolitana do Recife, em 6,5%, que começou a valer desde ontem. Na ação, balas de borracha e bombas de efeito moral foram disparadas contra os manifestantes, que fechavam o trânsito no cruzamento da Rua da Aurora com a Conde da Boa Vista. Uma pessoa ficou ferida, apontada como uma estudante que estava grávida. O trânsito na região foi liberado. O protesto teve início por volta das 10h, quando os jovens marcharam da Rua do Hospício à Floriano Peixoto e voltaram à Conde da Boa Vista.
A primeira manifestação da última sexta-feira, que fechou vias do centro do Recife, acabou em um confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, marcado pela troca de agressões com pedras, balas de borracha e até bombas de efeito moral, jogadas dentro da Faculdade de Direito do Recife. Para que o episódio não se repita, os estudantes pretendem caminhar com flores, ainda que poucas sejam perceptíveis na concentração.
O reajuste nas passagens dos transportes coletivos da RMR teve como base de cálculo o índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA). No serviço convencional, a tarifa do Anel A sobe de R$ 2 para R$ 2,15; a tarifa B sobe de R$ 3,10 para R$ 3,25; a D, de R$ 2,45 para R$ 2,60; e a G, de 1,30 para 1,40. Aos domingos, as tarifas dos Anéis A,D e G sobem de R$ 1 para R$ 1,10; e a do Anel B, de R$ 1,55 para R$ 1,65.
O sistema de transporte público metropolitano atende a 2 milhões de usuários todos os dias. São 26 mil viagens feitas diariamente na Região Metropolitana do Recife, por 3 mil ônibus. 18 empresas administram os coletivos que servem a 385 linhas.
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